DA REPORTAGEM LOCAL

Gisele Bündchen pode ser uma das mulheres mais bonitas e desejadas do mundo (além de ser a modelo mais bem paga, com ganhos anuais de US$ 35 milhões, segundo a "Forbes").
Victoria Beckham, a ex-Spice Girl, pode ser dona de um guarda-roupa dos sonhos e ter uma linha de roupas que leva sua assinatura, além de ter como marido o cobiçado jogador de futebol David Beckham.
Mas, pelo menos no mundo virtual, as duas famosas não servem de referência para diversas mulheres que criam avatares no Second Life.
"As mulheres não são magrinhas como a Gisele Bündchen ou a Victoria Beckham, elas são curvilíneas ao modo das pin-ups dos anos 1950 e 1960. Seios grandes, cinturinhas de vespa, pernas torneadas...", disse à Folha a professora Suely Fragoso, uma das autoras da pesquisa "Just Like Me, but Better".
Não importa se o avatar é de uma brasileira, de uma francesa ou de uma asiática: todas apostam em curvas acentuadas. "Embora as pessoas usem atributos de sua aparência ou de valores locais de beleza nos avatares, os resultados ficam todos muito parecidos porque os donos claramente puxam os aspectos pessoais em direção ao tal padrão de beleza: as mulheres ganham cabelos mais compridos, são mais magras, têm seios maiores." (DA)


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