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São Paulo, quarta-feira, 08 de outubro de 2003

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Empresa muda estratégia antifalhas

DA REDAÇÃO

De acordo com uma reportagem publicada pelo site News.com, a Microsoft pode anunciar, nesta semana, uma nova estratégia para combater as falhas de segurança no Windows. A distribuição de atualizações pelo site Windows Update (windowsupdate.microsoft.com) deverá continuar, mas, de acordo com o texto, a empresa teria reconhecido que muitos usuários não instalam as correções de segurança.
A reportagem cita como fonte das informações o executivo Orlando Ayala, que já foi diretor de vendas da Microsoft e agora comanda o setor de negócios com pequenas e médias empresas. No início deste ano, Ayala foi acusado de controlar uma iniciativa da Microsoft para, praticando concorrência desleal, evitar a adoção do sistema operacional Linux. Na época, a empresa negou ter agido de forma errada.
Ayala não forneceu muitos detalhes, mas deu a entender que poderia haver mudanças no firewall (recurso de proteção contra invasões do micro) do sistema operacional Windows XP.
Se a distribuição de atualizações via rede não está funcionando, a culpa não é toda dos usuários. Na semana passada, começou a se propagar na internet um cavalo de tróia (espécie de software parasita) que tira proveito de uma falha no navegador Internet Explorer, da Microsoft.
O principal detalhe é que a nova praga, batizada de Qhosts-1 por empresas de segurança, explora um defeito que supostamente já havia sido consertado pela Microsoft em agosto, no boletim de segurança MS03-032 (www.microsoft.com/technet/security/bulletin/MS03-032.asp).
Com a multiplicação do Qhosts-1, constatou-se ( www.secunia.com/advisories/9935) que a correção originalmente distribuída pela empresa de Bill Gates simplesmente não funcionava. A Microsoft lançou uma nova atualização para o Internet Explorer, que supostamente resolve a questão e pode ser baixada do site www.microsoft.com/security/security_bulletins/ms03-040.asp.
Outra opção é trocar o navegador Internet Explorer pelo concorrente gratuito Mozilla (www.mozilla.org), que está sujeito a menos falhas de segurança.


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