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Empresa muda estratégia antifalhas
DA REDAÇÃO
De acordo com uma reportagem publicada pelo site
News.com, a Microsoft pode
anunciar, nesta semana, uma nova estratégia para combater as falhas de segurança no Windows. A
distribuição de atualizações pelo
site Windows Update (windowsupdate.microsoft.com) deverá
continuar, mas, de acordo com o
texto, a empresa teria reconhecido que muitos usuários não instalam as correções de segurança.
A reportagem cita como fonte
das informações o executivo Orlando Ayala, que já foi diretor de
vendas da Microsoft e agora comanda o setor de negócios com
pequenas e médias empresas. No
início deste ano, Ayala foi acusado de controlar uma iniciativa da
Microsoft para, praticando concorrência desleal, evitar a adoção
do sistema operacional Linux. Na
época, a empresa negou ter agido
de forma errada.
Ayala não forneceu muitos detalhes, mas deu a entender que
poderia haver mudanças no firewall (recurso de proteção contra
invasões do micro) do sistema
operacional Windows XP.
Se a distribuição de atualizações
via rede não está funcionando, a
culpa não é toda dos usuários. Na
semana passada, começou a se
propagar na internet um cavalo
de tróia (espécie de software parasita) que tira proveito de uma falha no navegador Internet Explorer, da Microsoft.
O principal detalhe é que a nova
praga, batizada de Qhosts-1 por
empresas de segurança, explora
um defeito que supostamente já
havia sido consertado pela Microsoft em agosto, no boletim de segurança MS03-032 (www.microsoft.com/technet/security/bulletin/MS03-032.asp).
Com a multiplicação do Qhosts-1, constatou-se (
www.secunia.com/advisories/9935) que a correção originalmente distribuída
pela empresa de Bill Gates simplesmente não funcionava. A Microsoft lançou uma nova atualização para o Internet Explorer, que
supostamente resolve a questão e
pode ser baixada do site www.microsoft.com/security/security_bulletins/ms03-040.asp.
Outra opção é trocar o navegador Internet Explorer pelo concorrente gratuito Mozilla (www.mozilla.org), que está sujeito a menos falhas de segurança.
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