São Paulo, quarta-feira, 09 de janeiro de 2008

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reportagem de capa

Gestos e voz devem ser controles do futuro digital, diz Bill Gates

Para ele, interação natural com eletrônicos será um dos pilares da tecnologia

DO ENVIADO ESPECIAL A LAS VEGAS

Bill Gates é uma estrela na CES. Visitantes aguardam ansiosamente a visão do futuro do fundador da Microsoft, que tem fortuna estimada em US$ 56 bilhões pela "Forbes".
Com esse dinheiro todo, não é de admirar que Gates não esteja mais disposto a trabalhar: confirmou que este é o último ano dele na CES como funcionário em tempo integral da Microsoft. Passa agora a se dedicar à sua fundação beneficente.
Gates fez graça: mostrou um filme em que pensa o que vai fazer com o tempo livre. Tenta meditar, conseguir vaga no cinema e na política -interage com Hillary Clinton e Barack Obama. Só quando termina o filminho, o Gates real apresenta sua visão da próxima década digital.
Os dois primeiros grandes pilares não são segredo: alta definição de verdade, com um novo portfólio de produtos para experimentar imagens e sons especialíssimos, e serviços disponíveis on-line a qualquer tempo, de qualquer lugar.
O terceiro pilar é um velho conhecido de Gates, que, desde suas palestras na Comdex, na década passada, batuca no tema: interface natural. Ou seja, nós, humanos, comandando as máquinas com fala, gestos e olhares, e não no teclado ou no mouse, com cliques em botões.
Comandos sensíveis ao toque ou ao movimento já são realidade-o iPhone e o Wii são talvez os melhores exemplos-, mas o controle por meio de voz, falando como gente, em ritmo de gente, talvez nem na próxima década. Quem viver verá.
(RODOLFO LUCENA)


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