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Confira previsões para a rede
DANIELA ARRAIS
DA REPORTAGEM LOCAL
O Google vai perder espaço
no mercado de buscas. A Apple deixará de vender tantos
computadores e tocadores
de música. O Twitter continuará crescendo vertiginosamente. O Facebook fará algo completamente chocante
e imprevisível.
Empresas vão investir em
tecnologia de telepresença
-em tempos de crise econômica, nada mais natural do
que evitar gastos com reuniões cara-a-cara entre funcionários de uma empresa
que conta com escritórios espalhados pelo mundo.
Essas são apenas algumas
das inúmeras previsões que
analistas, especialistas e consultorias que trabalham com
internet fazem sobre o futuro da rede e da tecnologia.
John Battelle, jornalista,
um dos fundadores da revista "Wired" e presidente da
Federated Media Publishing,
afirma que, em 2009, a mídia
on-line será bastante afetada
pela crise econômica no primeiro semestre, mas até o
fim do ano será possível ter
ganhos moderados. "A web é
onde as pessoas estão passando seu tempo, a web será
onde os marqueteiros gastarão seu dinheiro", escreveu
em seu site (battellemedia.com).
O expert diz ainda que o
Google verá seu poder de
busca declinar significativamente pela primeira vez, enquanto a Microsoft ganhará
espaço nesse setor. Outro gigante, a Apple, também terá
sua fortuna reduzida: "Uma
marca baseada em "ser mais
legal" que a outra simplesmente não escala depois de
um certo ponto. Sinto que a
Apple atingiu esse ponto."
Chris Brogan, estrategista
em mídias sociais, afirma
que o OpenID, identidade
única para acessar diversas
redes sociais, ganhará espaço. "Teremos um perfil fatiado que carregará as informações e a habilidade de segmentá-las para sites específicos. Posso não compartilhar minha paixão por cerveja na rede da minha igreja e
posso não querer levar religião para a rede do trabalho."
Para a Gartner, que analisa
tendências no setor de tecnologia, a virtualização será
uma das grandes apostas para 2009 -até 2013, as mudanças em infraestrutura e
operações devem dominar o
mercado. "Empresas estão
procurando maneiras de
cortar custos, utilizar melhor os ativos e reduzir implementação/gerenciamento de tempo e complexidade", afirma relatório.
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