O aparelho ajudou a Palm a se recuperar no setor de smartphones, dominado por RIM e Apple

DA REPORTAGEM LOCAL

O Palm Centro é um smartphone compacto que vem com navegador de internet, tocador multimídia e câmera.
Menor do que um smartphone tradicional, ele tem teclado QWERTY. As teclas pequenas oferecem dificuldades, mas, com o tempo, os erros de digitação tendem a diminuir.
A interface, apesar de não ser tão elegante quanto a de um iPhone ou a de um BlackBerry, é simples e organizada. Sensível ao toque, a tela tem 2,25 polegadas e resolução de 320x320 pixels.
O Centro não tem Wi-Fi nem 3G (padrão de telefonia móvel com velocidade de banda larga). O acesso à internet é feito via rede GPRS/Edge, que é mais lenta. Nos testes da Folha, porém, as páginas abriram rapidamente.
Um ponto forte é o aplicativo para visualizar e editar arquivos do Microsoft Office. O programa funciona muito bem, reproduzindo corretamente formatação, cores e tabelas.
A câmera, de 1,3 Mpixel de resolução e zoom digital de 2x, faz boas imagens. Não há flash.
O Centro tem 64 Mbytes de memória interna. Quem quiser armazenar músicas e arquivos pesados vai precisar de um cartão microSD.
A entrada para fones de ouvido é no padrão 2,5 mm, diferente dos convencionais, o que obriga o usuário a comprar um adaptador ou fones sem fio Bluetooth, mais caros.
Disponível nas cores preta ou branca, ele custa entre R$ 99 e R$ 1.099, dependendo do plano contratado na operadora.
Segundo a Palm, o Centro já vendeu 1 milhão de unidades em todo o mundo. O desempenho ajudou a empresa a aumentar de 7,9% para 13,4% sua participação no mercado de smartphones nos EUA, de acordo com a consultoria IDC.
A RIM, fabricante do BlackBerry, abocanhou 44,5% do setor, seguida da Apple e seu iPhone, com 19,2%. A Palm é a terceira no ranking. (RC)


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