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Eleição de Obama e crise econômica viram iscas em e-mail não-solicitado
DA REPORTAGEM LOCAL
Parte do sucesso da campanha de Obama foi creditada ao
intenso uso da internet -por
exemplo, o presidente eleito teve publicidade veiculada em
um videogame que se conecta à
rede. Mas o interesse dos internautas também foi capitalizado
pelos spammers: no último trimestre, foram 100 milhões de
mensagens não-solicitadas diárias, originárias dos EUA, relacionadas à corrida à Presidência do país. E, a cada quatro
mensagens que citavam Obama, uma era sobre McCain.
Os números, da Secure Computing, são um panorama das
armadilhas montadas pelos
spammers para fisgar internautas: mensagens atualizadas,
sobre assuntos populares, com
apelo emocional.
O chamado às emoções fica
mais claro ao analisar uma das
mensagens, recebida pela Folha: "Veja imagens de Obama
fazendo sexo" anuncia o e-mail
mal-intencionado. A curiosidade pode ser grande, mas algo do
tipo não deixa dúvidas: é spam.
Crise financeira
Já a Panda Security divulgou,
na semana passada, um aumento do número dos e-mails
não-solicitados, os spams, relacionados à crise mundial.
Sofisticados, os spammers
enviam textos genéricos, mas
que podem parecer feitos para
parte das pessoas endividadas.
As mensagens são sobre cartões de crédito estourados,
imóveis que serão tomados ou
empréstimos fáceis.
Tradição de Natal
Aqui no Brasil, tais mensagens têm menos impacto. Mas
os internautas do país podem
começar a se preparar para a
temporada de spams de fim de
ano: os e-mails com cartões de
Natal, de Ano Novo e falsas promoções de lojas nesta época.
Como o computador de um
conhecido pode estar sob o domínio de criminosos e espalhando e-mails falsos, é preciso
atenção e cuidado na hora de
ver os mimos. Na dúvida, não
clique em links e confirme com
o amigo se ele foi mesmo o remetente.
(GVB)
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