São Paulo, quarta-feira, 12 de novembro de 2008

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G1 tem design simples, mas é mais funcional que iPhone

DANIEL BERGAMASCO
DE NOVA YORK

A chegada do G1, o primeiro telefone com sistema desenvolvido pelo Google, espalhou discórdia entre seus entusiastas e os fãs da Apple, com a insinuação de que se vê agora que o iPhone é apenas um rostinho bonito.
De fato, o G1 (US$ 179, nos EUA, para o plano de dois anos) não dispõe do charme do rival. Ele tem duas semanas de lançamento com corpinho de dois anos. Mas a recompensa vem com a superioridade em um aspecto básico: ele é muito mais telefone.
Sim, mais telefone. No sentido de você inserir o número do contato de uma pessoa, ela atender e vocês conversarem, essa atividade prosaica ofuscada pelo Cirque du Soleil dos celulares de última geração.
Para resumir, o som do G1 é mais claro, para quem fala e para quem escuta.
Há outra vantagem imediata. Seu teclado físico torna muito mais fácil e rápido escrever mensagens.
Uma coluna de botões que fica à direita incomoda um pouco no manuseio. E o fato de a tela deslizar sem muita suavidade para evidenciar o teclado tem um aspecto meio "fusquinha", mas ainda assim simpático.
O "telefone do Google" também é um pouco mais pesado que o rival, o que pode ser vantajoso para quem gosta de mais estabilidade. Por outro lado, é espichado, com as laterais estreitas, o que faz com que se acomode bem no bolso.
Uma frustração é o fato de ele não dispor de zoom apenas distanciando dois dedos, talvez a pirotecnia mais útil do concorrente.
Por outro lado, seu desktop é bastante organizável na ponta dos dedos, com ícones removíveis para lá e para cá.


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