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Som na nuvem
Cresce nos EUA número de jovens que ouvem música direto na internet, sem baixar arquivos para o computador; confira sites que oferecem canções on-line
RAFAEL CAPANEMA
DA REPORTAGEM LOCAL
Se você acha que download é
a última palavra em consumo
de música, escute esta: de 2007
para 2008, caiu 6% o uso de redes de compartilhamento de
arquivos nos Estados Unidos,
segundo a consultoria NPD.
No mesmo período, subiu de
34% para 52% a porcentagem
de adolescentes (13 a 17 anos)
norte-americanos que ouviram
rádios on-line.
Também aumentou, de 26%
para 46%, a quantidade de jovens nessa faixa etária que baixaram ou escutaram música
em redes sociais.
Mais: quando encontram no
MySpace uma canção de que
gostam, 54% dos adolescentes
simplesmente voltam ao site
para ouvi-la, ante 1% que diz
optar por comprá-la.
Apesar de se restringir aos
EUA, a pesquisa aponta para
um novo caminho no consumo
de música entre os jovens: o
streaming, modalidade em que
não é necessário armazenar arquivos no disco.
Assim como softwares de e-mail e edição de texto, a música
começa a migrar para a computação na nuvem, em que os dados são armazenados e gerenciados em servidores externos,
acessíveis em qualquer computador com internet.
No Brasil, a popularidade da
banda larga facilita o uso de sites que permitem ouvir música:
segundo o Ibope Nielsen Online, 22,3 milhões de pessoas
(88% dos internautas residenciais) acessaram a rede com conexões rápidas em março deste
ano, e páginas de música receberam 12,1 milhões de visitas.
A grande desvantagem do
streaming, porém, é a falta de
mobilidade -as caras conexões
móveis de alta velocidade, como o 3G, não são estáveis o suficiente para que se possa ouvir,
pelo celular, música na internet
sem sobressaltos e em qualquer lugar.
Nesta edição, conheça sites
para escutar música diretamente do navegador, aprenda a
gravar o que toca no computador e veja dados sobre o consumo de música no Brasil.
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