São Paulo, quarta-feira, 13 de junho de 2007

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Reportagem de capa

Softwares se combinam para criar efeitos

MISTURA FINA - Resultados gráficos são obtidos com o cruzamento de lápis e papel com programas de ilustração e de edição

DA REPORTAGEM LOCAL

Uma idéia na cabeça e muitos programas disponíveis para executá-la. Com a tantos softwares diferentes no mercado, não faltam recursos para pôr em prática o que está na cabeça.
Antes de ligar o computador, no entanto, uma dica: um rabisco no bom e velho papel pode ajudar a alcançar melhores resultados. "O importante é começar do começo", explica Allan Szacher, artista gráfico e editor da revista "Zupi", vitrine em que são publicados experimentos gráficos enviados por artistas de diversas partes do Brasil e do mundo.
"É legal falar de ferramentas, mas o ideal é que as idéias venham do papel, da cabeça, do risco e dos estudos -depois se forma aquela imagem final, bonita. Conheço pouca gente que faça diretamente no software", afirma Szacher. Nesse processo, a produção ocorre no papel e é digitalizada em seguida, para então ser trabalhada no computador.
Na hora de escolher qual software usar, é preciso saber que tipo de efeito se deseja criar (veja boxe). O planejamento passa pela definição do que será feito em cada etapa e com qual recurso.
Um exemplo é o que foi feito pelo designer Will Murai, autor da ilustração que ocupa a capa da edição deste mês da "Zupi" (à esq.). A criação foi feita em camadas, desenhadas separadamente no papel vegetal e digitalizadas. Uma vez no computador, elas foram pintadas no Corel Painter e, em seguida, combinadas no editor de imagens Photophop.
Quem desconhecer o "making of", no entanto, imaginará que foi tudo feito em uma só tacada e talvez nem suspeite que, por trás de todo aparato digital, estão os tradicionais papel e lápis.

Hardware
Outra possibilidade é digitalizar os rabiscos instantaneamente, desenhando em um tablet, computador com tela sensível, ou em uma mesa digitalizadora.
Os preços de tablets são similares aos de notebooks, com modelos que chegam a custar R$ 7.799,90 -caso do PC M405 S8003, da Toshiba.
Já uma mesa digitalizadora, plataforma sensível que se conecta ao micro, pode custar até R$ 399, caso da Graphire 3, da Wacom. Há ainda opções salgadas, como a Intuos3, também da Wacom, que sai por R$ 5.799.
Ambas foram, respectivamente, a mais barata e a mais cara encontradas em pesquisa no site comparador BuscaPé.
(MB)


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