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Reportagem de capa
ONU e Nasa usam a jogatina para promover ações
PELA PAZ Títulos ensinam ações de não-violência e ajuda
humanitária; entre as tarefas infantis, há até resgate de gatos
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Pode um game ensinar as
pessoas a derrotar líderes tiranos sem disparar nem um tiro
sequer? Títulos como A Force
More Powerful, que prega a resolução de conflitos sem métodos violentos, provam que sim.
Desenvolvido pelo Centro
Internacional de Conflitos
Não-Violentos, em parceria
com a produtora BreakAway, o
jogo empresta estratégias e táticas para colocar fim às guerras sem necessidade de armas.
Desenvolvido pela ONU,
Food Force é, provavelmente,
um dos exemplos mais requintados dos jogos do bem. Ele
propõe a reconstrução da ilha
fictícia de Sheylan ao longo de
seis fases entremeadas por animações de computação gráfica.
As missões colocam o jogador no controle de helicópteros
e de caminhões. A última delas
lembra o estilo consagrado por
SimCity, com o objetivo de distribuir comida e suprimentos
médicos para ajudar a população local a reconstruir a ilha.
Contudo, os games não precisam ser tão sérios assim para
fazer o bem. SpaceStationSim,
por exemplo, foi desenvolvido
em conjunto com a Nasa e permite construir e administrar
uma estação espacial. Além de
mandar astronautas para lá, é
preciso mantê-los felizes e saudáveis. Vários módulos e componentes da agência espacial
podem ser utilizados.
Também não é preciso ser requintado para transmitir mensagens positivas: é o caso de
Darfur is Dying, que aborda um
conflito interno em Darfur, no
Sudão. A missão é levar água
aos necessitados dos campos de
darfurianos, escondendo-se
para não ser morto pelas milícias pró-governamentais.
A polícia de West Yorkshire,
em parceria com o grupo Dubit,
desenvolveu um webgame para
encorajar o comportamento
social positivo entre crianças.
Intitulado City Zone, o jogo
traz duas áreas para explorar,
com missões que vão desde deter ladrões até resgatar gatos.
Com elementos de investigação, o título já caiu nas graças
de algumas escolas norte-americanas, agradando a alunos e a
professores.
(TA)
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