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Temas como religião e fobias também podem ser explorados
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Em tempos modernos, a religião também entra no jogo, como demonstra a série de games
católicos Gospel Champions,
para crianças. A idéia é levar as
mesmas histórias ouvidas nas
missas para brincadeiras didáticas eletrônicas. A distribuidora Silver Burdett Ginn Religio
tem mostrado, nas igrejas norte-americanas, os benefícios do
game a educadores católicos.
Até o fast-food entrou na
dança. O McDonald's, alvo de
polêmicas sobre o teor saudável de seu cardápio, criou uma
oferta (mcdonalds.com/yourselffitness) associada à boa
forma. Na compra de uma das
delícias da promoção, o consumidor leva um dos DVDs de
uma série de exercícios físicos.
Aliar jogos à saúde não é novidade: em 2003, os Institutos
Nacionais de Saúde, órgão do
governo dos EUA, já oferecia
verbas para games educativos.
Um deles, Hungry Red Planet
(www.hungryredplanet.com), ensina alimentação saudável às crianças com um cardápio de marcianos. Já o Sonic
Invaders é voltado a deficientes visuais. Grátis (www.mytaras.com/sonicinvaders.html), ele traz instruções de
voz das ações.
Aranhas
A pesquisadora Stéphane
Bouchard, co-diretora do Laboratório de Ciberpsicologia, do
Canadá, conduziu uma série de
experimentos para demonstrar
que a realidade virtual, na forma de games, pode ajudar no
combate a fobias.
Um dos jogos consiste em um
mundo repleto de aranhas, com
o qual os portadores de aracnofobia interagem com óculos de
realidade virtual capazes de
capturar os movimentos da cabeça -no jogo, aranhas enormes tocam os pacientes.
De acordo com Bouchard,
após 12 sessões, 24 dos 30 pacientes tratados com o método
conseguiram ficar próximos a
uma tarântula em terreno
aberto. "A parte emocional da
mente processa a experiência
como se fosse real", explicou a
pesquisadora.
(TA)
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