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Polícia rastreia página do Brasil
DA REPORTAGEM LOCAL
As denúncias de pedofilia na internet percorrem um longo caminho até que seja descoberto o autor da página. O delegado Youssef Abou Chahin, da Delegacia de Crimes Cometidos por Meios Eletrônicos da Polícia Civil de São Paulo, explica que primeiro é preciso rastrear onde o site está hospedado. Isso é feito por meio do IP (identidade da página).
Depois, o provedor do site é procurado para que o site seja tirado do ar e para fornecer informações sobre o cliente que criou o site. Segundo Chahin, muitas vezes, os dados fornecidos pelo criminoso são falsos, o que pede técnicas mais sofisticadas -e secretas- de investigação. Além disso, depende-se da ajuda dos provedores. "Temos casos em que o pedido foi feito há quatro meses e
ainda não recebemos os dados."
No caso de salas de bate-papo, é preciso ter o dia, a hora, o minuto
e o segundo em que a foto foi trocada, além dos apelidos.
Neste ano, a delegacia chegou a dois autores, ambos menores. "A
maioria dos crimes de informática é cometida por menores. Essa
geração nasceu no computador", diz Chahin.
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