São Paulo, quarta-feira, 15 de maio de 2002

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Polícia rastreia página do Brasil

DA REPORTAGEM LOCAL

As denúncias de pedofilia na internet percorrem um longo caminho até que seja descoberto o autor da página. O delegado Youssef Abou Chahin, da Delegacia de Crimes Cometidos por Meios Eletrônicos da Polícia Civil de São Paulo, explica que primeiro é preciso rastrear onde o site está hospedado. Isso é feito por meio do IP (identidade da página).
Depois, o provedor do site é procurado para que o site seja tirado do ar e para fornecer informações sobre o cliente que criou o site. Segundo Chahin, muitas vezes, os dados fornecidos pelo criminoso são falsos, o que pede técnicas mais sofisticadas -e secretas- de investigação. Além disso, depende-se da ajuda dos provedores. "Temos casos em que o pedido foi feito há quatro meses e ainda não recebemos os dados." No caso de salas de bate-papo, é preciso ter o dia, a hora, o minuto e o segundo em que a foto foi trocada, além dos apelidos.
Neste ano, a delegacia chegou a dois autores, ambos menores. "A maioria dos crimes de informática é cometida por menores. Essa geração nasceu no computador", diz Chahin.



Texto Anterior: Crianças: Aumentam os relatos de pedofilia
Próximo Texto: Boca no trombone: Denúncias podem ser feitas por e-mail
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.