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Só filtros não protegem crianças
DA REDAÇÃO
Um relatório do Conselho Nacional de Pesquisa dos EUA diz
não haver um modo definitivo de proteger as crianças de material
impróprio na internet. Ele sugere uma combinação de medidas e
elege a educação como solução para evitar que crianças vejam
pornografia on-line.
"Nenhuma medida -técnica, legal, econômica ou educacional- é, sozinha, suficiente," diz o relatório, que está disponível em
www.nas.edu/nrc. "Proteger nossas crianças requer uma combinação de todos esses elementos."
A internet oferece acesso a uma quantidade de material pornográfico maior que qualquer outra mídia. Muitos projetos de lei que
exigiam filtros de navegação ou proibiam conteúdo pornográfico
encontrável por crianças foram apresentados. As tentativas foram
interrompidas quando resvalaram na liberdade de expressão.
O relatório não critica os projetos de lei nem os filtros, apenas
considera que uma das duas medidas daria ao usuário uma falsa
sensação de segurança.
O relatório diz que o componente educação foi negligenciado
e alerta os pais para que protejam seus filhos da rede da mesma forma que os protegem de piscinas.
"Piscinas podem ser perigosas", diz o relatório. "É possível construir cercas ou colocar alarmes.
Todas as medidas ajudam, mas nada é mais importante do que ensinar a criança a nadar."
O relatório faz sugestões, como campanhas de conscientização,
ou "embrulhar" sites pornôs como se faz com as revistas "Penthouse" ou "Playboy". Também sugere que servidores de rede que
distanciam as crianças da pornografia sejam incentivados.
O estudo, que foi encomendado pelo Congresso dos EUA, é uma
das primeiras análises completas sobre a proteção de crianças contra conteúdo ofensivo na rede. Ele pretende ser um guia para os pais.
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