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Reportagem de capa
Acesso à internet pelo celular sai caro
MÃO NO BOLSO Operadoras cobram preços diferentes para dados vistos por WAP ou por browser; cada clique é computado
DA REPORTAGEM LOCAL
Encher o bolso de conteúdo
digital requer, muitas vezes, esvaziá-lo de dinheiro.
O cardápio oferecido pelas
operadoras é enorme: vai de localizadores geográficos a lojas
de música. Usá-los, no entanto,
significa arcar com os preços
dos pacotes ou dos downloads
individuais. O custo também
varia conforme a forma de
acesso, se via WAP ou browser.
Cada página de internet visitada entra na conta dos dados
trafegados. Diferenças entre
planos contratados também
causam impactos na cobrança.
Vale lembrar que é preciso
entrar na internet, normalmente via WAP, para baixar os
conteúdos oferecidos pelas
operadoras e que cada canal ou
site visitado costuma equivaler
a várias páginas acessadas.
Uma página visualizada no
browser tem, em média, 75
Kbytes. Se considerarmos que
um pacote que permita o tráfego de 1 Mbyte sai por cerca de
R$ 6 (o que significa algo em
torno de R$ 0,006 por Kbyte), o
preço de cada página vista no
browser é de cerca de R$ 0,45.
Já as páginas do tipo WAP
têm tamanho médio de 7
Kbytes. O preço da oferta básica para planos pós-pagos da Vivo e da Tim é de R$ 0,04 por
Kbyte trafegado por WAP.
Considerando que uma página
WAP pese 7 Kbytes, clientes
dessas operadoras chegam a arcar com R$ 0,28 a cada clique.
Na mesma linha, a Claro
também coloca o preço do
Kbyte visualizado em WAP
mais alto que o do Kbyte acessado por browser. A operadora
cobra R$ 6 por Mbyte avulso
via browser e R$ 9 por Mbyte
avulso via WAP (1 Mbyte equivale a 1.024 Kbytes).
Os valores para planos pós-pagos costumam ser melhores
do que os para pré-pagos.
Ainda assim, a internet pelo
celular se mostra salgada, especialmente se confrontada com
planos de provedores de banda
larga. O Speedy Light, por
exemplo, que é uma das assinaturas mais simples da Telefônica, custa R$ 58,90 e dá direito a
4 Gbytes trafegados.
(MB)
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