DA REPORTAGEM LOCAL

O autismo é um problema de ordem neurológica, e não psicológica. O tratamento da síndrome é bastante delicado, mas a internet pode ajudar os pacientes e as suas famílias.
Páginas especializadas dão orientações sobre como melhorar o dia-a-dia de quem vive ao redor do portador, e as ferramentas de bate-papo criam a possibilidade de contornar problemas de interação social, uma das maiores dificuldades trazidas pela doença.
No site Autistas.org, há versões para impressão do Pecs (Picture Exchange Communication System), um conjunto de ilustrações que facilita a comunicação com autistas verbais e não-verbais (www.autistas.org/pecs.htm). O portal também traz relatos particulares de famílias de autistas, que ajudam a conhecer as melhores práticas de convívio e de tratamento.
Outra site digno de visita é o da Associação de Amigos do Autista (www.ama.org.br), que possui um fórum de discussões e uma sessão com respostas para as perguntas mais freqüentes (FAQ).
Fora do Brasil, existem grupos que reúnem internautas que criaram o apelido "aspies" para o portador da síndrome de Asperger, uma espécie de autismo. No Aspies for Freedom (www.aspiesforfreedom.com), os interessados encontram sala de bate-papo, blogs e links de outras páginas que trazem conteúdo especial sobre o cotidiano dos "aspies".
Nos EUA, a doença ganhou outro apelido, síndrome geek, devido à alta incidência de pessoas que apresentaram sintomas da síndrome na região do Vale do Silício, área considerada a meca das empresas de alta tecnologia.
No endereço www.thegeeksyndrome.com, há detalhes sobre a relação entre o autismo e os profissionais da informática e um teste com 45 perguntas que permitem avaliar sintomas da síndrome manifestados em adultos. O www.aspergianpride.com é mais um canal aberto de comunicação entre os "aspies". (JB)


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