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Na Inglaterra, usuário precisa ter paciência
FÁBIO VICTOR
DE LONDRES
Os serviços de assinatura de
banda larga oferecidos no Reino
Unido estão, nos quesitos variedade e velocidade, a léguas de distância da realidade brasileira.
Mas, no item rapidez de instalação, eles perdem em eficiência.
Mesmo que o interessado tenha
uma linha telefônica convencional ativa, requisito básico para a
banda larga, é impossível conseguir acesso em menos de uma semana. Muitas vezes, os provedores dão prazo de 20 dias para que
o cliente comece a ter acesso ao
serviço contratado.
Uma das explicações para a demora é o fato de que boa parte das
empresas oferece somente a opção de auto-instalação, ou seja,
envia pelo correio o equipamento
necessário e o próprio cliente precisa configurar e instalar tudo.
A oferta é extensa: há hoje cerca
de 150 provedores de internet por
banda larga no Reino Unido.
Quase todos têm opções de velocidade de acesso maiores que no
Brasil. Embora haja planos de 256
Kbps, geralmente os pacotes começam com 1 Mbps, e há quem
ofereça superplanos de 30 Mbps.
Em Londres, a assinatura mensal varia de 10 libras (cerca de R$
40, para planos de 256 Kbps) a 30
libras (cerca de R$ 120, para supervelocidades).
Os pacotes mais procurados e
alvos de ofertas constantes são os
com velocidade de acesso entre 1
Mbps e 2 Mbps, com preços entre
15 e 20 libras (R$ 60 a R$ 80).
Na maioria dos casos, os contratos são obrigatoriamente de um
ano, e os provedores dão descontos significativos nos preços dos
primeiros seis meses.
Há quem ofereça a opção de assinatura por apenas um mês, o
que costuma sair bem mais caro,
apesar da conveniência.
Em que pese o crescimento
constante da oferta de conexão
sem fio à internet (wireless), a tecnologia mais usada continua a ser
o tradicional ADSL, que usa a estrutura das rede de telefonia convencional e tem certas limitações
de alcance e de estabilidade.
Várias companhias já oferecem
planos que englobam banda larga
e VoIP, a tecnologia que permite
usar o telefone pela internet, a
mesma utilizada por programas
populares como o Skype.
Por um preço um pouco maior
do que os dos planos convencionais, os pacotes chamados
"Broadband & Talk" oferecem a
possibilidade de usar uma linha
telefônica a mais em casa com tarifas abaixo da média cobrada pelas companhias telefônicas.
O Reino Unido é o segundo país
da Europa em número de usuários de banda larga. O país tem
cerca de 8 milhões de pessoas conectadas e quase empata com a líder do continente, a França.
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