|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Iniciativas ainda são incipientes no Brasil
FREE-LANCE PAR A FOLHA
Iniciativas como o Re:Combo
ainda são novas no Brasil. Mas
conceitos como a lógica "copyleft" aplicada à música e à troca de
arquivos à distância no processo
de criação já fazem parte do cenário artístico brasileiro, embora
muito distantes dos holofotes do
"show business".
De Belo Horizonte vem o Esquadrão Atari, formado pela dupla MC 5 e Karen Eliot. Oferecem
músicas, manifestos e até um remix de "Get the Party Started", da
cantora Pink, em seu site.
O grupo é categórico em sua
causa: "Não autorizamos qualquer espécie de comercialização
das faixas, e sua distribuição por
quaisquer meios gratuitos (internet, rádio, CD-R etc.) é permitida
desde que citada a fonte". A paulistana LSDiscos, que distribui
CDs de nomes como os Jerrssons
(www.mp3.com/jerssons), Bolor
09 (www.bolor9.hpg.ig.com.br),
Pós-Ravers e HDJ, entre outros,
trabalha com a mesma lógica, que
segue pelos fanzines Hipogripho
(www.geocities.com/hipogripho) e Rizoma (www.rizoma.net).
Trocando arquivos em cidades
diferentes estão Tarcila Broder
(no Rio de Janeiro), Rodrigo Antunes (em Curitiba) e Corey Cunningham (em San Francisco), que
respondem como o grupo pop,
influenciado por Burt Bacharach,
Stereolab e Belle & Sebastian, Belleatec (listen.to/belleatec), que já
lançou discos na Espanha e no
Canadá e tem fãs espalhados pelo
planeta.
Seguindo a mesma tendência
está o paulistano Oswaldo Júnior,
que responde pelo projeto Arquétipo (i.am/arquetipo) e realiza
colaborações com artistas de outras cidades sob o nome de Undrone.
Os gaúchos Max Chami (com os
projetos Antoine Trauma, Iconoclásticos) e Gustavo Alves (N0-Age, Horror Media, Squizo Cactus) também estão entre os brasileiros que fazem colaborações à
distância.
(AM)
Texto Anterior: Confira alguns tentáculos do Re:Combo Próximo Texto: Projeto vai ao exterior Índice
|