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Serviço enfrenta panes cada vez mais recorrentes
DANIELA ARRAIS
DA REPORTAGEM LOCAL
Quando algum serviço do
Google sai do ar, pode esperar uma grande ladainha por
parte dos usuários mais aficionados por internet. Afinal, para quem depende do
Gmail, do Maps ou do Apps,
para trabalho ou lazer, ficar
sem acesso aos serviços é um
transtorno.
E esse tipo de problema
tem sido cada vez mais recorrente -neste mês, o Google já sofreu duas panes significativas-, o que pode balançar a confiança dos usuários nos serviços.
Na semana passada, o
Google sofreu uma pane que
atingiu vários serviços em diferentes mercados ao redor
do mundo. Buscador, Gmail,
Apps, entre outros, tornaram-se inacessíveis, principalmente para usuários dos
Estados Unidos.
O Google afirmou em seu
blog oficial (googleblog.blogspot.com) que 14% de
seus usuários enfrentaram
lentidão e interrupção dos
serviços na quinta-feira.
O assunto #GoogleFail
(falha do Google) tornou-se
o mais popular do microblog
Twitter.
"Imagine se você estivesse
voando de Nova York para
San Francisco, mas seu avião
tivesse de passar por um aeroporto da Ásia. Se diversos
outros aviões fizessem esse
mesmo caminho, haveria
tráfego intenso e a viagem levaria muito mais que o esperado. Basicamente foi isso o
que aconteceu com alguns
de nossos usuários nesta
quinta, por cerca de uma hora", escreveu Urs Hoelzle, vice-presidente sênior de operações, no blog do Google.
Por conta de um erro no
sistema, a empresa passou a
direcionar o tráfego para a
Ásia, criando assim um "congestionamento", que causou
o problema. Os serviços já
voltaram ao normal.
Hoelzle acrescentou, ainda, que o Google vem trabalhando duro para seus "serviços ultrarrápidos estarem
sempre disponíveis" e, por
isso, "é constrangedor quando uma falha desse tipo
acontece". "Pedimos desculpas e você pode ter certeza
de que trabalharemos ainda
mais duro para garantir que
algo parecido não aconteça
novamente", disse.
No Brasil
Na semana retrasada, o
Google ficou fora do ar no
Brasil. Parte dos internautas
relataram que não conseguiam utilizar Orkut, YouTube, Gmail, entre outros
serviços.
A empresa disse que o problema ocorreu em razão de
uma falha em um grupo de
roteadores, o que afetou a interligação de redes de computadores que permitem
troca de dados, limitando o
acesso no Brasil.
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