São Paulo, quarta-feira, 20 de junho de 2007

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Games

Novo Sim City troca tijolos por pessoas

SIMULADOR - Sob nova direção, Societies muda conceitos da série, que também recebe uma edição para o Nintendo DS

THÉO AZEVEDO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Em tempos modernos, nem mesmo as séries mais tradicionais estão alheias à necessidade de renovação. O legendário Sim City, que já vendeu mais de 17 milhões de cópias desde 1989, ganhará uma nova versão em novembro.
A franquia tenta conquistar uma geração de jogadores que ainda não teve o prazer de passar madrugadas planejando a metrópole perfeita.
A novidade inicial de Sim City Societies inspira cuidados: pela primeira vez um jogo da série não será desenvolvido pela sua produtora original, a Maxis -que, por sua vez, é encabeçada por Will Wright, atualmente ocupado com o simulador Spore.
O bastão foi passado pela Electronic Arts para as mãos da Tilted Mill, conhecida por Caesar IV, uma espécie de Sim City ambientado na Roma antiga.
Troca de produtora à parte, a grande mudança do jogo é, por assim dizer, espiritual.
Em vez de deixar nas mãos do jogador "apenas" a tarefa de construir e administrar uma cidade, o próximo Sim City vai se concentrar muito mais nos aspectos sociais e culturais dos cidadãos. Na prática, isso significa que será possível dar vida a vários estilos diferentes de sociedade.
Caso o jogador deseje, poderá construir uma comunidade de estilo artístico, espiritual, divertido, rural ou até mesmo mal-assombrado. Um exemplo é o de um município com forte atuação da polícia, no qual os transgressores da lei são enviados para centros de recuperação e, de volta à sociedade, colocados para trabalhar.
Sim City Societies introduz o sistema de "energias sociais", composto por recursos como riqueza, obediência, conhecimento e criatividade. A maneira como o jogador combina tais recursos determina o jeitão da cidade: se o município será feliz, criativo, rico, obediente ou rebelde.
Enquanto Sim City Societies não chega, o estúdio da EA no Japão adaptou a versão 3000 para o DS, portátil de duas telas da Nintendo.
O jogo, que acaba de chegar às lojas norte-americanas, segue o estilo original da franquia, ou seja, o objetivo é construir a metrópole perfeita, administrando aspectos como transporte, segurança e saneamento básico.
Para os antigos fãs da série, a diferença principal é que, além de pode levar a cidade no bolso, o controle funciona por meio da stylus, caneta que interage com a tela sensível do aparelho, ajudando a manter o planejamento urbano sempre em ordem -e os cidadãos a salvo, no caso de ataques de monstros.
Há duas opções: um conjunto de missões com objetivos e desafios específicos ou o modo mais ligado às origens da franquia, no qual o jogador é livre para construir como bem entender.


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