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Mouse no trombone
Sites dão orientação a consumidores e abrem espaço para divulgação de críticas e reclamações
JULIANO BARRETO
DA REPORTAGEM LOCAL
A internet é o fórum de discussões mais agitado e variado
do mundo. Bom para os consumidores. Ruim para as empresas que vendem produtos ou
serviços de má qualidade.
Com a ajuda de grupos de
discussão e de comunidades
on-line, você pode divulgar
suas queixas e conferir, antes
da compra, se uma mercadoria
pode trazer mais dores de cabeça do que satisfação.
Se a compra de um aparelho
defeituoso ou a contratação de
um serviço com problemas já
foi feita, a rede mundial também oferece auxílio.
Os órgãos de defesa do consumidor e as agências reguladoras de setores como a telefonia têm páginas na internet que
trazem dicas e orientações sobre como reclamar.
Telesofrimento
A tecnologia facilita a vida de
quem quer fazer suas queixas
serem ouvidas, mas também
serve como alicerce para uma
das maiores chateações da vida
moderna: o atendimento via telefone. A reportagem fez um
test-drive informal desse tipo
de serviço e constatou que,
além de paciência, é preciso ter
cuidados e escolher as palavras
na hora da reclamação.
Os funcionários dos serviços
de atendimento ao cliente das
fabricantes de computadores
do país tendem a culpar o sistema Windows por qualquer tipo
de falha e a indicar uma visita à
assistência técnica sem perguntar por mais detalhes.
A situação de quem precisa
conversar com sua operadora
de telefonia celular é mais complicada. A demora e a má qualidade do atendimento justificam a posição das empresas no
ranking de reclamações do Procon -no qual as operadoras superam as prestadoras de serviço que atendem a milhões de
habitantes, como a Sabesp e a
Eletropaulo, e ocupam oito dos
dez primeiros postos. Para a
sorte dos consumidores lesados, existem opções para fazer
reclamações usando o mouse
como arma.
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