São Paulo, quarta-feira, 20 de setembro de 2006

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Mouse no trombone

Sites dão orientação a consumidores e abrem espaço para divulgação de críticas e reclamações

JULIANO BARRETO
DA REPORTAGEM LOCAL

A internet é o fórum de discussões mais agitado e variado do mundo. Bom para os consumidores. Ruim para as empresas que vendem produtos ou serviços de má qualidade.
Com a ajuda de grupos de discussão e de comunidades on-line, você pode divulgar suas queixas e conferir, antes da compra, se uma mercadoria pode trazer mais dores de cabeça do que satisfação.
Se a compra de um aparelho defeituoso ou a contratação de um serviço com problemas já foi feita, a rede mundial também oferece auxílio.
Os órgãos de defesa do consumidor e as agências reguladoras de setores como a telefonia têm páginas na internet que trazem dicas e orientações sobre como reclamar.

Telesofrimento
A tecnologia facilita a vida de quem quer fazer suas queixas serem ouvidas, mas também serve como alicerce para uma das maiores chateações da vida moderna: o atendimento via telefone. A reportagem fez um test-drive informal desse tipo de serviço e constatou que, além de paciência, é preciso ter cuidados e escolher as palavras na hora da reclamação.
Os funcionários dos serviços de atendimento ao cliente das fabricantes de computadores do país tendem a culpar o sistema Windows por qualquer tipo de falha e a indicar uma visita à assistência técnica sem perguntar por mais detalhes.
A situação de quem precisa conversar com sua operadora de telefonia celular é mais complicada. A demora e a má qualidade do atendimento justificam a posição das empresas no ranking de reclamações do Procon -no qual as operadoras superam as prestadoras de serviço que atendem a milhões de habitantes, como a Sabesp e a Eletropaulo, e ocupam oito dos dez primeiros postos. Para a sorte dos consumidores lesados, existem opções para fazer reclamações usando o mouse como arma.


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