São Paulo, quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

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1.579 câmeras vigiam as estações da CPTM

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

"Quer dia mais difícil do que este? Todo mundo madrugou para ver se estava funcionando". José Carlos Martinelli, diretor adjunto de tecnologia da informação e receita da SPTrans (www.sptrans.com.br), refere-se a 30 de dezembro de 2005, quando o Metrô inaugurou catracas com o sistema do Bilhete Único, implantado pela SPTrans.
Com 12 milhões de cartões, o sistema do Bilhete Único registra 20 transações de recarga por segundo nos horários de pico, que são registradas nos 1.200 computadores da empresa e armazenadas em um datacenter.
O InfoTrans, da SPTrans, armazena e atualiza informações de empresas e linhas, e o SIM (Sistema de Monitoramento), que recebe as informações dos GPS instalados em 95% da frota, composta por 15 mil veículos. "São 13 milhões de informações de posicionamento por dia", diz.
Também controlados, os 115 trens da CPTM transmitem seus dados graças aos 260,8 quilômetros de fibra ótica que acompanham a via. O monitoramento também é feito pelas 1.579 câmeras instaladas nas estações, que enviam as imagens para uma central de segurança.
Vinte e duas subestações recebem os 88 mil volts que vêm da concessionária de energia e transformam parte em 220 volts e parte em 3.000 volts, que alimentam os trens.
Uma espécie de curto-circuito no trilho sinaliza que há um trem naquele trecho. "Em caso de problemas, esse sistema minimiza automaticamente a velocidade", diz o gerente-geral de operação, Francisco Pierrini. Um sistema digital com dez frequências de rádio permite o contato entre maquinistas, CCO e funcionários das estações. (SP)


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