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reportagem de capa
Redes móveis ficam mais velozes e ensaiam chegada à quarta geração
DA REPORTAGEM LOCAL
Piscou, baixou. É assim que
deverá ser a transmissão de dados nos celulares de quarta geração, ou 4G, que começam a
aparecer em testes da indústria
de telecomunicações.
Na prática, ainda estamos na
2,5G, meio do caminho entre a
segunda e a terceira gerações.
Mas isso não impede que a 4G
já comece a colocar as mangas
de fora -pelo menos extra-oficialmente.
A revolução dos portáteis a
jato vem do oriente, mais precisamente do Japão, onde a fabricante NTT Docomo vem há
anos se empenhando no desenvolvimento de redes de transmissão de dados de celulares
rápidas e aprimoradas.
Na feira 3GSM, a empresa
detalhou seus últimos experimentos. O mais impressionante deles ocorreu no final de
2006, quando a NTT Docomo
chegou a 5 Gbps (Gbytes por segundo) no envio de dados.
Um ano antes, outro teste da
empresa já havia obtido uma
marca considerável, de 2,5
Gbps, ultrapassando a fronteira entre 3G e 4G, que fica em
torno de 1 Gbps. O experimentou atravessou a capacidade da
rede da época, criando a necessidade de uma estrutura que
desse conta do tráfego.
Foi então concebida a rede
de alta velocidade HSDPA
(High-Speed Downlink Packet
Access), sigla, em inglês, para
pacote de acesso rápido para ligação de alta velocidade, que
ampliou o limite de 384 Kbps
para até 3,6 Mbps.
Esses números, como tal, não
importam muito ao consumidor. Começam a fazer diferença na hora em que se gasta menos de cinco minutos para baixar um filme ou apenas alguns
segundos para concluir o download de uma canção.
Grosso modo, quanto maior
a velocidade de transmissão de
dados, maior o leque de serviços a ser oferecido. A rapidez do
download acaba servindo de incentivo para os usuários baixarem cações, games, vídeos e até
acessarem outros conteúdos
para celulares, como canais de
televisão. Mas, até agora, as
empresas têm tratado mais de
experimentar do que realmente de comercializar essas novas
tecnologias.
(MB)
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