São Paulo, quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

reportagem de capa

Redes móveis ficam mais velozes e ensaiam chegada à quarta geração

DA REPORTAGEM LOCAL

Piscou, baixou. É assim que deverá ser a transmissão de dados nos celulares de quarta geração, ou 4G, que começam a aparecer em testes da indústria de telecomunicações.
Na prática, ainda estamos na 2,5G, meio do caminho entre a segunda e a terceira gerações. Mas isso não impede que a 4G já comece a colocar as mangas de fora -pelo menos extra-oficialmente.
A revolução dos portáteis a jato vem do oriente, mais precisamente do Japão, onde a fabricante NTT Docomo vem há anos se empenhando no desenvolvimento de redes de transmissão de dados de celulares rápidas e aprimoradas.
Na feira 3GSM, a empresa detalhou seus últimos experimentos. O mais impressionante deles ocorreu no final de 2006, quando a NTT Docomo chegou a 5 Gbps (Gbytes por segundo) no envio de dados.
Um ano antes, outro teste da empresa já havia obtido uma marca considerável, de 2,5 Gbps, ultrapassando a fronteira entre 3G e 4G, que fica em torno de 1 Gbps. O experimentou atravessou a capacidade da rede da época, criando a necessidade de uma estrutura que desse conta do tráfego.
Foi então concebida a rede de alta velocidade HSDPA (High-Speed Downlink Packet Access), sigla, em inglês, para pacote de acesso rápido para ligação de alta velocidade, que ampliou o limite de 384 Kbps para até 3,6 Mbps.
Esses números, como tal, não importam muito ao consumidor. Começam a fazer diferença na hora em que se gasta menos de cinco minutos para baixar um filme ou apenas alguns segundos para concluir o download de uma canção.
Grosso modo, quanto maior a velocidade de transmissão de dados, maior o leque de serviços a ser oferecido. A rapidez do download acaba servindo de incentivo para os usuários baixarem cações, games, vídeos e até acessarem outros conteúdos para celulares, como canais de televisão. Mas, até agora, as empresas têm tratado mais de experimentar do que realmente de comercializar essas novas tecnologias. (MB)


Texto Anterior: Reportagem de capa: Vídeo desbrava territórios em celulares
Próximo Texto: Pé no acelerador
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.