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E-books tentam atrair leitores
da Redação
As duas maiores editoras de e-books dos EUA estão entrando no
mercado de distribuição de documentos pessoais e de empresas
-o que parece confirmar que, por
enquanto, publicar versões eletrônicas de livros não está sendo muito lucrativo.
Os livros -na verdade, plataformas para a leitura de textos transferidos por download- começaram a ser vendidos no ano passado
nos EUA, mas ainda não há prazo
para que cheguem ao Brasil.
A SoftBook Press, um dos fabricantes, afirma estar oferecendo às
empresas uma "mudança radical
no modo como elas distribuem e
lêem informações sobre negócios".
Sua concorrente, a NuvoMedia
(que produz o Rocket eBook),
também promete facilitar a publicação e distribuição de documentos com novos produtos.
A meta é permitir que companhias produzam e distribuam documentos internos (como manuais de treinamento e relatórios
extensos, por exemplo) no Rocket
eBook e no SoftBook, acabando
com os altos custos de impressão e
fabricação de CD-ROMs.
Dilema
Atualmente, a publicação dos livros eletrônicos está diante de outro dilema, este de ordem econômica, além da discussão sobre a legibilidade de livros em plataformas eletrônicas.
Não há incentivo para a fabricação de grande quantidade de e-books até que existam consumidores em número suficiente, mas é
improvável que haja consumidores suficientes sem que mais títulos
estejam disponíveis no mercado.
Outro empecilho para o aumento nas vendas -as duas empresas
admitem que não conseguiram
vender muito mais que algumas
dezenas de milhares de unidades- são os escassos pontos-de-venda dos produtos.
Para contornar o problema, a
SoftBook Press e a NuvoMedia estão negociando com lojas de eletroeletrônicos para que comecem
a comercializar os e-books até o final do ano.
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