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São Paulo, quarta-feira, 21 de maio de 2003

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Internet para todos


Os locais públicos com acesso gratuito à internet surgiram no Brasil em museus e centros culturais de cidades como o Rio de Janeiro e São Paulo no início de 1999. Na época, quem não tinha micro com conexão telefônica em casa ou no trabalho precisava se deslocar até a avenida Paulista ou ir a alguns centros comerciais para poder visitar sites. Nova York já tinha centenas de pontos de acesso público, instalados principalmente em bibliotecas.
Em dezembro daquele ano, pesquisa do Datafolha revelou que quase metade dos internautas brasileiros (48%) acessava a rede de carona, ou seja, os 3,7 milhões de sem-teto digitais conseguiam conectar-se usando o computador de amigos e parentes. O levantamento apontava que 1,749 milhão usava a rede em escolas.
Passados quatro anos, os pontos de acesso gratuito para o público explodiram no país. A internet gratuita saiu dos centros culturais e se expandiu para bairros onde a população não tem micro em casa. A iniciativa privada, ONGs, governos estaduais e prefeituras criaram centros com cursos de informática para a população e oferecem hoje horários para usar a rede. Em quase todos os Estados brasileiros, é possível encontrar algum local que permita, no mínimo, 15 minutos de acesso.
Em comunidades ribeirinhas no norte do Brasil, barcos levam computadores para a população alfabetizada navegar pela rede.
O levantamento feito em todo o país pela Folha mostra que o perfil do usuário que acessa a internet em locais públicos é variado: estudante de escola pública, profissional de limpeza e morador de rua. (MARIJÔ ZILVETI)


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