São Paulo, quarta-feira, 21 de junho de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Teste USP

Placa processa áudio digital com alta fidelidade

RECURSOS SOB MEDIDA Acompanham a X-Fi softs que permitem fazer ajustes conforme as necessidades do usuário

EDUARDO MARQUES
RAFAEL PERON
CARLOS ROBERTO P. ALMEIDA JR.
ESPECIAL PARA A FOLHA

As placas de som X-Fi (Xtreme Fidelity Audio), da Creative, integram a última geração da família Sound Blaster, que se estabeleceu líder no segmento há mais de dez anos. Quatro novos modelos de placa foram apresentados. A avaliada
pelo Teste USP foi a X-Fi Xtrememusic, focada na execução de áudio digital.
Esse modelo não possui itens opcionais, como painel frontal e controle remoto, o que torna seu preço mais acessível. Sua instalação exige um mínimo de conhecimento do usuário, já que a placa deve ser instalada em um dos slots PCI do micro. A instalação dos drivers e dos aplicativos, por sua vez, é simples e intuitiva, com instruções em português.

Recursos
A Xtrememusic possui um conector digital bidirecional, o que possibilita conectar um amplificador, um instrumento musical ou mesmo um microfone. Além disso, possui mais três conexões line out, que podem ser ligadas a fones de ouvido ou a conjuntos com sistemas 7.1 (conjunto de sete caixas acústicas e um subwoofer).
As placas têm novos recursos de processamento digital, que melhoram perceptivelmente a qualidade de execução de áudio. Outro destaque é a suíte de aplicativos, que permite ajustes específicos para três perfis.
Um ponto negativo é o suporte restrito a Windows XP com SP2 ou posterior, descartando usuários de Linux ou de MacOS. Outra falha está no escasso manual que acompanha o produto. É preciso recorrer à ajuda dos softs ou do site da Sound Blaster (www.soundblaster.com, em inglês). Em compensação, muitas das ações básicas são ensinadas pelo próprio software.

Conclusão
Com preço de R$ 799, a placa X-Fi Xtrememusic se mostra propícia para usuários exigentes, que não querem abrir mão de áudio de boa qualidade e que estão dispostos a arcar com os custos dessa exigência.


Eduardo Marques é doutor pela Escola Politécnica da USP e docente do ICMC-USP. Rafael Peron e Carlos Roberto P. Almeida Jr. são, respectivamente, mestrando e bacharelando do ICMC-USP.

Texto Anterior: Cultura móvel rouba da arte seu aspecto de espetáculo
Próximo Texto: Superchip
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.