|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Pequeno Kaspar será usado na educação
DA REPORTAGEM LOCAL
Kaspar (kaspar.feis.herts.ac.uk) é tão simpático aos nossos olhos quanto a cantora
Miim. O pequeno humanoide
tem uma espécie de pele artificial e tamanho de criança. Os
dois, e máquinas como o Actróide, são destaques entre os
robôs semelhantes aos seres
humanos.
O pequeno Kaspar faz parte
de um projeto da Universidade
de Hertfordshire, do Reino
Unido, e tem um grande objetivo por trás de sua execução: ele
está sendo desenvolvido para
ajudar crianças autistas a
aprenderem sobre interação
social. O robozinho também
deve ter sensores espalhados
pelo corpo para que possa responder ao contato das crianças.
Já Miim, ou HRP-4C, é uma
robô japonesa que anda, fala e
canta (quando associada ao sistema Vocaloid, da Yamaha).
Ela já foi vista em sites de notícias desfilando com trajes de
noiva desenhados pela estilista
Yumi Katsura. Veja imagens
em bit.ly/robomiim.
Outro humanoide que -por
incrível que pareça- ficou famoso por sua expressão facial
foi o Kobian, apresentado na
Universidade de Waseda, em
junho deste ano, também no
Japão. Ele consegue simular
sete tipos de emoções e tem
uma espécie de grande boca
vermelha (veja imagens em
bit.ly/kobian).
Já o CB2 é outro que parece
criança. Desenvolvido pela
Universidade de Osaka, ele mede 1,3 metro e pesa 33 quilos.
Ele foi mostrado em março
deste ano e tem 197 sensores ao
longo do corpo. O objetivo dos
professores que o desenvolveram é que ele saiba pensar como um bebê, que vê as expressões da mãe e consegue colocá-las em algumas categorias.
Ao menos dois humanoides
de destaque devem vir ao Brasil
com a Robotec Fair 2009. O Actróide e o
Nao, que é um dos humanoides
que têm chance de chegar ao
público final. Ele tem diversos
recursos, foi feito para servir de
companhia e tem potencial para ajudar nas tarefas de casa. A
Aldebaran Robotics, que produz o robô, afirma que o Nao
chegará ao mercado com um
preço acessível.
Histórico
Os robôs humanoides estão
com traços cada vez mais parecidos com os de seres humanos,
mas bípedes com funções além
da industrial não são algo novo.
Em 1986, por exemplo, a Honda já produzia o primeiro robô
experimental bípede da sua série E (bit.ly/humanoidesdahonda) -sem os traços realistas e a expressão facial das máquinas mais novas, é claro.
(AD)
Texto Anterior: Médicos usam robôs em cirurgias Próximo Texto: Robotec traz avanços da tecnologia para Curitiba Índice
|