São Paulo, quarta-feira, 23 de maio de 2007

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Inteligência artificial está em videogames, chats e veículos

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Os jogadores de videogame conhecem bem o significado do termo inteligência artificial: inimigos mais espertos e surpreendentes ou personagens que respondem às condições criadas pelos jogadores, como é o caso de The Sims -um dos maiores sucessos da história dos videogames.
Mas a inteligência artificial não se limita à área de entretenimento.
Sistemas de reconhecimento de voz, cuja a presença começa a se popularizar em carros e em celulares, por exemplo, são desenvolvidos utilizando-se métodos desse campo de estudos.
Alguns modelos de carros modernos ainda são agraciados com câmbios que se adaptam ao estilo de dirigir do motorista. Outros conseguem otimizar o consumo do combustível, também considerando quem dirige.
Papo-robô
Um mecanismo de nome estranho, mas comum na internet, vem das pesquisas de inteligência artificial, mas na forma de desafio: o Captcha, sigla, em inglês, para teste de Turing público e completamente automático para distinguir computadores e humanos.
O palavrão nada mais é que aquelas letras tortas pedidas em formulários de confirmação. O objetivo é que computadores não possam se cadastrar sozinhos para espalhar spams em comentários de blogs, por exemplo.
O teste de Turing, que faz parte do nome desse sistema, é um desafio proposto em 1950 por Alan Turing: um computador e um humano ficam em salas diferentes e respondem a perguntas de uma segunda pessoa. Se ela não conseguir diferenciá-los, a máquina é considerada pensante.
Desde de 1990, existe uma concurso anual, o prêmio Loebner, que pretende contemplar um programa que consiga vencer o teste de Turing, barreira nunca ultrapassada. Além disso, todo ano é premiado o chatterbot (robô-conversador, em uma tradução livre) que mais se aproximar do comportamento humano.
Um dos mais conhecidos é o Alice. Em www.alicebot.org é possível conhecê-lo melhor e encontrar um link para o papo. (GVB)


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