São Paulo, quarta-feira, 24 de junho de 2009

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Operações do Second Life do Brasil são interrompidas

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Sem muito barulho, acabou a parceria entre Kaizen Games, responsável pelo Second Life no Brasil, e o iG, que mantinha um conjunto de ilhas no mundo 3D destinadas a receber os avatares nacionais.
Coqueluche em 2007, o Second Life explodiu e tornou comum o termo "metaverso", que se refere a um universo virtual paralelo, mas a promissora comunidade 3D on-line não decolou. Hoje, a mania desmorona, vítima de um imbróglio entre os responsáveis pelo projeto no Brasil e pela própria incapacidade do Second Life de se manter popular.
A Kaizen fechou as operações na área de games e foi comprada por um grupo de investidores. Maurílio Shintati, ex-CEO da empresa e agora da Hazit Online Games, disse à Folha que a operação do Second Life foi suspensa no país: "Terminou a parceria com o iG, que, com a Kaizen, mantinha a Mainland Brasil, conjunto oficial de ilhas do território nacional no Second Life".
O empresário diz que os rumos do metaverso no país serão definidos em conjunto por ele e pelo grupo que atualmente está por trás da Kaizen -Shintati prefere não revelar o nome dos investidores.

A vida on-line continua
O encerramento, ainda que possivelmente temporário, das atividades de Second Life no Brasil, não significa que os brasileiros não possam mais acessar o metaverso: basta digitar secondlife.com, onde a versão global da comunidade on-line ainda está disponível para download e acesso.
Afinal, se o futuro do metaverso é incerto no Brasil, ao menos em termos globais a comunidade ainda tem movimento: em 2008 foram 720 mil usuários ativos e US$ 360 milhões movimentados em transações.
Na segunda-feira, a Folha tentou, sem sucesso, acessar o site oficial do Second Life no Brasil (www.secondlifebrasil.com.br). O último post sobre o metaverso no blog mantido pelo iG (colunistas.ig.com.br/secondlife/) data de 7 de abril deste ano.
O Google tentou emplacar um serviço nos mesmos moldes do Second Life, intitulado Lively. Criado em julho do ano passado, o espaço permitia que o usuário criasse avatares e se comunicasse virtualmente, entre blogs ou mesmo sites. Em novembro último, porém, a empresa encerrou as atividades do Lively, que não rendeu os dividendos esperados. (TA)


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