DA REPORTAGEM LOCAL

A comunicação à distância por voz já está há décadas estabelecida e hoje se dá tanto por telefonia fixa e móvel quanto por meio de programas de Voip (voz sobre IP), como o Skype.
Com webcams cada vez mais acessíveis, as videochamadas via internet começam também a ganhar espaço.
Se dá para deixar recados de voz para alguém que não pode atender a uma chamada, por que não fazer o mesmo por meio de vídeos curtos?
É essa a proposta de serviços como o Windows Live Video Messages (videomessages.live.com), lançado neste mês pela Microsoft.
Para enviar videomensagens, é necessário ter uma conta Windows Live ID, que pode ser de Hotmail, Messenger ou Passport. Quem não tiver uma dessas contas pode ver os vídeos recebidos de amigos, mas não criá-los.
Todo o processo é feito por meio do navegador. Basta acessar o site, gravar a mensagem e fornecer o endereço de e-mail do destinatário.
O serviço funciona via streaming (transmissão direta da internet), ou seja, não é preciso arquivar os vídeos no disco rígido do computador. Mas é necessário instalar o Silverlight, complemento desenvolvido pela Microsoft que concorre com o popular Flash, da Adobe.
Google Talk e Skype, principais concorrentes dos programas de comunicação on-line da Microsoft, ainda não contam com o recurso de videomensagens.
Uma das alternativas é o Eyejot (www.eyejot.com), que também não requer instalação de softwares além do Flash. De acordo com um texto no site, o serviço foi criado para resolver três problemas: "mensagens de e-mail podem ser confusas", "videochat só é legal se todo mundo estiver on-line" e "ninguém gosta de instalar programas".
Outra boa solução para mandar vidomensagens é usar o próprio YouTube (www.youtube.com). Na hora de enviar o arquivo, selecione a opção Privado. Depois, digite os endereços de e-mail das pessoas que podem ver o vídeo -o limite é 25. Assim, só esses usuários terão acesso a ele. (RC)


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