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Sites oferecem abrigo a vídeo amador
ANICK JESDANUN
DA ASSOCIATED PRESS
No ano passado, Janelle Gunther filmou seus amigos participando de um número de dança
improvisado no Ringling Bros.
Circus, mas o videoclipe ficou
guardado no PC dela até a semana
passada. Foi quando Gunther
passou a colocar conteúdo no site
Vimeo (www.vimeo.com).
O serviço é uma das muitas opções para publicação e compartilhamento de vídeos amadores
que surgiram na internet.
Atualmente não faltam opções
de páginas que aceitam esse tipo
de arquivo e, sem impor barreiras
em relação aos direitos autorais,
elas deverão tornar a publicação
de vídeos tão comum quanto a
publicação de fotos e de textos.
Boa parte das câmeras fotográficas digitais e dos telefones celulares vendidos desde 2004 é capaz
de filmar. "As pessoas têm vídeos
em todos os lugares e procuram
um lugar para compartilhar isso",
diz a executiva do site de publicação de filmes ClipShack
(www.clipshack.com), Cynthia
Francis. Agora, não é mais preciso
gravar DVDs para mostrar o material para os seus amigos.
Graças às conexões rápidas com
a internet, até o sistema de buscas
líder, o Google, entrou nesse jogo
com seu buscador especial
(video.google.com).
Também ficou mais fácil ter
uma audiência maior, e Gunther
espera fazer dez vezes mais vídeos
agora, assim como fez com as fotos depois que entrou no Flickr.
"Finalmente tenho um lugar para
colocá-los", diz a arquiteta.
O YouTube.com, líder na área
de publicação de vídeos amadores, teve 3 milhões de visitantes no
último mês de dezembro, de acordo com números do instituto
Nielsen/NetRatings. O portal
abriga 20 mil novos arquivos por
dia. Entre eles, estão as cenas de
um garoto de 12 anos marcando
um gol e outro de uma mulher vomitando em frente ao espelho.
Há, porém, material mais bem
editado e até com trilha sonora. O
câmera Steve Silvestrini, de uma
rede de TV da área de Bates City,
começou a compartilhar suas filmagens no Natal e depois divulgou imagens de sua viagem para
Amtrak. Um dos clipes teve mais
de 10 mil visitas em duas semanas.
Tradução de Juliano Barreto
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