São Paulo, quarta-feira, 25 de maio de 2005

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HUMOR

Comédia feita em sites chega à televisão

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Parece brincadeira, mas quase meio milhão de brasileiros acessam sites de humor todos os dias.
O número não é oficial, mas para chegar a ele, basta somar os êxitos dos bem-sucedidos portais de piadas e animações.
Eles fazem parte de uma lista de sites que têm médias que variam de 50 mil a 120 mil visitantes por dia e conquistaram espaços dentro e fora da rede.
O criador do Humor Tadela (www.humortadela.com.br), Sérgio Batista, compara a evolução do seu site com a popularização da internet no Brasil. "Comecei o site em 1995. Na primeira semana foram 30 visitas. Depois de três meses, foram 3.000. Hoje são 110 mil por dia", explica.
Outro caso de sucesso é o Charges (www.charges.com.br) de Maurício Ricardo Quirino.
Criado em 2000, o site tem picos de 200 mil visitantes por dia e exporta animações para vários programas de TV, incluindo o "Big Brother Brasil", da Rede Globo, e o "Domingo Legal", do SBT.
"Antigamente, eles ainda pediam autorização. Hoje, já pegam do site e colocam no ar sem me pedir", afirma.
História parecida teve o Porteiro Zé (www.porteiroze.com), personagem de uma animação para a rede criada por quatro amigos que virou quadro fixo no telejornal "SPTV", da Rede Globo.
Mas não são só animações que chamam a atenção dos internautas. Um bom exemplo é o site de artigos www.cocadaboa.com.
Segundo seu idealizador, Wágner Martins, hoje é mais fácil publicar seu próprio conteúdo.
"Não é preciso nenhum doloroso processo de aprendizado técnico como tive que passar", diz.
Essa facilidade criou uma nova geração de humoristas e sites como o www.euhein.com.br, o www.homemchavao.com e o www.mundocanibal.com.br.
A velha guarda, representada por pioneiros como o Cyber- Comix (www.terra.com.br/cybercomix), o www.chargeonline.com.br e o próprio Charges, não reclama da concorrência e fica orgulhosa por inspirar novos humoristas. "Recebo animações do Brasil inteiro e acho muito legal. Há várias escolas na internet e você pode assistir a todas. Não tem essa de entrar só em um ou em outro", diz Quirino. (JB)


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