São Paulo, quarta-feira, 25 de junho de 2008

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Patentes são improdutivas, afirma autor

DO ENVIADO ESPECIAL A BOSTON

O sistema de patentes norte-americano só traz vantagens para a indústria químico-farmacêutica. Mais: a indústria do software é uma das que mais perdem dinheiro ao tentar determinar um arcabouço legal que supostamente proteja os direitos autorais de suas criações. A tese, de Michael Meurer, professor de direito da Universidade de Direito de Boston, é apresentada no livro "Patent Failure".
Meurer é co-autor da obra.
Em palestra no Red Hat Summit, que aconteceu na semana passada, em Boston, Meurer mostrou argumentos -e números- para sustentar a teoria. Um dos motivos apontados é que, nos EUA, as patentes lidam com a criação intelectual como se fosse uma propriedade física.
"Também é improdutivo pesquisar para saber o que já foi patenteado."
Existe, ainda, uma dificuldade com a linguagem para definir uma função. Segundo Meurer, do jeito como foi escrita, a patente do telefone, feita por Graham Bell em 1876, poderia abranger até a internet.


O jornalista GUSTAVO VILLAS BOAS viajou a convite da Red Hat


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