THÉO AZEVEDO
ESPECIAL PARA A FOLHA

Embora seja um dos jogos de ação mais populares de todos os tempos, Counter-Strike há muito foi ultrapassado pela concorrência em termos de tecnologia. No entanto, a chegada de Counter-Strike: Source, uma versão repaginada, deve mudar essa situação.
A Folha avaliou uma versão de testes de Counter-Strike: Source. Vale lembrar que o jogo não é uma continuação do Counter-Strike original. É uma cópia do original que utiliza a tecnologia do jogo Half-Life 2, o que resulta em gráficos melhorados.
Igualmente interessante é a interação com objetos do cenário. Barris, por exemplo, podem servir de proteção, mas, quando atingidos por disparos, rolam pelo chão. A atenção aos detalhes é mesmo a tônica do game. Os objetos comprados pelos jogadores podem ser enxergados em seus respectivos personagens. Ou seja, se o jogador adquirir uma granada, que fica presa em sua cintura, os demais usuários provavelmente conseguirão vê-la.
Para deixar o game o mais realista possível, todas as armas foram aprimoradas, e a trilha sonora mereceu especial atenção. O som das armas está muito melhor, e efeitos como os ruídos de um helicóptero podem ser ouvidos durante a ação.
As novidades deverão ser bem recebidas pelos fãs de Counter-Strike. Os que não gostam do jogo provavelmente continuarão com a mesma postura, embora obrigados a admitir que ele está mais bonito. Quem esperava por inovações significativas na mecânica do jogo poderá se decepcionar.
A única maneira de colocar as mãos na versão beta de Counter-Strike: Source é visitar uma das LAN houses cadastradas pela Valve Software ou ter a versão original de Counter-Strike: Condition Zero, que no Brasil custa R$ 79 (tel. 0/xx/11/3889-5841).
O download de Counter-Strike: Source é feito por meio do programa Steam, desenvolvido pela própria Valve Software. O mínimo necessário para jogar é um processador de 1,2 GHz, 256 Mbytes de RAM e uma placa de vídeo compatível com DirectX 7.