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Novidade é vista com ceticismo
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Enquanto uns exaltam os blogs,
outros são mais céticos em relação a eles. André Lemos, 40, coordenador do Núcleo de Ciberpesquisa da Universidade Federal da
Bahia, é um exemplo.
"Não acho que o blog seja uma
revolução. É um fenômeno social
que faz parte da liberação do pólo
da emissão proporcionada pelas
diversas ferramentas do ciberespaço." O jornalista Pedro Doria,
28, da revista eletrônica Nomínimo (www.nominimo.com.br),
concorda: "A importância é que o
blog é o primeiro formato da web
[rede" nascido na web, que funciona porque é web".
"Revolução é exagero", resume
Hiro Kozaka, 29, empresário, blogueiro e designer.
"Os blogs nada mais são do que
a nova versão das páginas pessoais que proliferaram nos anos
90", ameniza o jornalista Guilherme Kujawski, 39.
Para ele, "a diferença é que a tecnologia evoluiu e facilitou o processo de publicação, nada mais do
que isso".
O blogueiro Mario AV, 33, discorda frontalmente de Kujawski:
"Blog não é sinônimo de site pessoal: é uma "ferramenta-filosofia"
de publicação de páginas".
"Não vejo como uma revolução
pois não acho que o modelo antigo de produção de informação vá
morrer", diz o blogueiro Rafael
Spoladore, 20. Ele acrescenta:
"Mas acho provável que o ato que
hoje chamamos de "blogar" ou
"postar" vá se expandir até virar
rotina para as pessoas".
(AM)
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