UOL


São Paulo, quarta-feira, 26 de fevereiro de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Novidade é vista com ceticismo

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Enquanto uns exaltam os blogs, outros são mais céticos em relação a eles. André Lemos, 40, coordenador do Núcleo de Ciberpesquisa da Universidade Federal da Bahia, é um exemplo.
"Não acho que o blog seja uma revolução. É um fenômeno social que faz parte da liberação do pólo da emissão proporcionada pelas diversas ferramentas do ciberespaço." O jornalista Pedro Doria, 28, da revista eletrônica Nomínimo (www.nominimo.com.br), concorda: "A importância é que o blog é o primeiro formato da web [rede" nascido na web, que funciona porque é web".
"Revolução é exagero", resume Hiro Kozaka, 29, empresário, blogueiro e designer.
"Os blogs nada mais são do que a nova versão das páginas pessoais que proliferaram nos anos 90", ameniza o jornalista Guilherme Kujawski, 39.
Para ele, "a diferença é que a tecnologia evoluiu e facilitou o processo de publicação, nada mais do que isso".
O blogueiro Mario AV, 33, discorda frontalmente de Kujawski: "Blog não é sinônimo de site pessoal: é uma "ferramenta-filosofia" de publicação de páginas".
"Não vejo como uma revolução pois não acho que o modelo antigo de produção de informação vá morrer", diz o blogueiro Rafael Spoladore, 20. Ele acrescenta: "Mas acho provável que o ato que hoje chamamos de "blogar" ou "postar" vá se expandir até virar rotina para as pessoas". (AM)


Texto Anterior: Usuários aprovam simplicidade
Próximo Texto: 110 sites selecionados: Veja páginas de músicos, cantores e compositores de jazz e blues
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.