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Governos criam locais de acesso gratuito à rede
DA REPORTAGEM LOCAL
O processo de inclusão digital
teve início no governo anterior
com o crescimento da infra-estrutura de telecomunicações e consequente privatização do sistema de
telefonia. Outro fator que contribuiu para diminuir o fosso digital
foi a criação de vários programas.
Essas informações fazem parte do
relatório do Fórum Econômico
Mundial, que listou o Brasil em
primeiro lugar no ranking latino-americano de inclusão digital.
O governo Fernando Henrique
Cardoso foi responsável pela criação de fundos públicos, como o
Fundo de Universalização dos
Serviços de Telecomunicações
(Fust). Sua utilização, no entanto,
acabou sendo prejudicada por
dois fatores: ajuste fiscal e insuficiência de regras e de instituições
que deveriam cuidar de sua distribuição.
No governo atual, o Ministério
das Comunicações autorizou a
instalação de computadores para
que a população tenha acesso diário a dez minutos de internet grátis e a um endereço de e-mail. Essa
medida, no entanto, já havia sido
anunciada por FHC em 2001.
A meta do governo Lula é oferecer 4.200 micros conectados à rede em agências dos Correios. Esse
número é inferior à meta do governo anterior, que previa a instalação de 5.690 terminais.
Uma das ações implementadas
ao longo do ano passado foi o Governo Eletrônico Serviço de Atendimento ao Cidadão (Gesac). No
bairro Belém (zona leste de São
Paulo), foi inaugurado o primeiro
ponto de acesso, com quatro terminais na entidade Lar Redenção.
Também foram instalados terminais nas cidades do Rio de Janeiro
e Belém do Pará.
A idéia é oferecer acesso gratuito apenas a informações do governo (sites com o domínio .gov e
.org) para a população que não
dispõe de terminal de computador em casa ou no trabalho.
No Estado de São Paulo foi criado o Centro de Inclusão Digital e
Educação Comunitária da Escola
do Futuro da USP (Cidec). A entidade trabalha em três projetos: o
site de inclusão digital, o grupo de
estudos e o projeto Acessa SP.
Este último conta com dezenas
de Infocentros em operação espalhados pela cidade de São Paulo e
pelo interior. Há endereços com
acesso exclusivo para deficientes
visuais, por exemplo.
A Prefeitura de São Paulo conta
com mais de 40 Telecentros nas
regiões sul, norte, leste e oeste da
cidade, que atendem mais de 60
mil pessoas por dia.
(MZ)
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