São Paulo, quarta-feira, 26 de agosto de 2009

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Acesso na "Vila do Doce" é subutilizado

DA AGÊNCIA FOLHA, EM RIBEIRÃO PIRES

Pouca gente parece saber, mas quem vai à praça central de Ribeirão Pires, na Grande São Paulo, pode acessar a internet sem pagar nada. O local, conhecido como "Vila do Doce", com cafés e bares, é uma espécie de ponto de encontro da cidade. E com conexão gratuita à rede.
A prefeitura do município, de 107 mil habitantes, investiu R$ 140 mil para inaugurar no ano passado o ponto de acesso. O vendedor André Rodrigues, 30, trabalha nas proximidades da vila e se acostumou a aproveitar a conexão livre em seu BlackBerry. "Facilita. Se precisar, [a qualquer hora] dá para mandar um e-mail", diz. Ele reclama que a rede é instável e, às vezes, não é detectada.
Parte dos comerciantes e funcionários que trabalham na praça, porém, desconhecem a existência do sistema. A Folha esteve na praça na tarde da última sexta-feira e não havia moradores aproveitando o acesso à internet.
Questionadas pela reportagem, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e o Ministério das Comunicações disseram que não tinham como informar quantas cidades já lançaram esse tipo de serviço em todo o país.
Em Tibagi (PR), o prefeito Sinval Silva (PMDB) diz que a ideia de implantar o acesso à rede é auxiliar quem não tem dinheiro para pagar provedor.
"O cidadão pode comprar o computador. Para ele ter um sinal, precisa ter um telefone fixo. Somando, ele vai ter que pagar R$ 150 por mês para a companhia telefônica. Nós queremos fornecer isso gratuitamente. E ele vai utilizar os R$ 150 para fazer outra coisa, até para pagar a prestação do computador." (FB)


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