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Acesso na "Vila do Doce" é subutilizado
DA AGÊNCIA FOLHA, EM RIBEIRÃO PIRES
Pouca gente parece saber,
mas quem vai à praça central de
Ribeirão Pires, na Grande São
Paulo, pode acessar a internet
sem pagar nada. O local, conhecido como "Vila do Doce", com
cafés e bares, é uma espécie de
ponto de encontro da cidade. E
com conexão gratuita à rede.
A prefeitura do município, de
107 mil habitantes, investiu R$
140 mil para inaugurar no ano
passado o ponto de acesso. O
vendedor André Rodrigues, 30,
trabalha nas proximidades da
vila e se acostumou a aproveitar a conexão livre em seu
BlackBerry. "Facilita. Se precisar, [a qualquer hora] dá para
mandar um e-mail", diz. Ele reclama que a rede é instável e, às
vezes, não é detectada.
Parte dos comerciantes e
funcionários que trabalham na
praça, porém, desconhecem a
existência do sistema. A Folha
esteve na praça na tarde da última sexta-feira e não havia
moradores aproveitando o
acesso à internet.
Questionadas pela reportagem, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e o
Ministério das Comunicações
disseram que não tinham como
informar quantas cidades já
lançaram esse tipo de serviço
em todo o país.
Em Tibagi (PR), o prefeito
Sinval Silva (PMDB) diz que a
ideia de implantar o acesso à
rede é auxiliar quem não tem
dinheiro para pagar provedor.
"O cidadão pode comprar o
computador. Para ele ter um sinal, precisa ter um telefone fixo. Somando, ele vai ter que pagar R$ 150 por mês para a companhia telefônica. Nós queremos fornecer isso gratuitamente. E ele vai utilizar os R$
150 para fazer outra coisa, até
para pagar a prestação do computador."
(FB)
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