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SATÉLITE
Imagens aéreas contribuem para estudos globais
DA REPORTAGEM LOCAL
O Departamento de Pesquisas Geológicas dos EUA
(www.usgs.gov) tem um
dos maiores bancos de dados sobre mapas e imagens
geradas por satélites.
Em entrevista à Folha, o
porta-voz Ronald Beck deu
algumas explicações a respeito dos métodos e objetivos desse tipo de registro.
Folha - Como são feitas as
imagens?
Ronald Beck - Existem diversos satélites monitorando a Terra. Muitos deles medem os reflexos solares sobre a superfície terrestre e,
baseados nisso, criam imagens. Outro método usado
pelos cientistas é a fotografia
tradicional, tirada de um
avião em baixa altitude.
Folha - Qual é o alcance dessas imagens?
Beck - Isso depende do sensor ou da câmera, mas, de
modo geral, as fotos aéreas
podem captar imagens de
objetos de um metro de altura e os satélites, de objetos de
15 metros -embora alguns
consigam registrar objetos
de até 2,5 metros.
Folha - Qual sua aplicação?
Beck - Contribuir para estudos sobre as mudanças na
massa terrestre do planeta.
Geologia, planejamento urbano, agricultura e meio ambiente são algumas das áreas
que recorrem a esses estudos
com freqüência. Pode-se
pesquisar o desmatamento
da Amazônia, o impacto do
desastre de Chernobyl, o
derretimento das calotas polares, secas na África e inundações na Europa.
Folha - Esses dados estão
disponíveis na internet?
Beck - Sim, podem ser encontrados em eros.usgs.gov
e em landsat.usgs.gov. Outro site interessante é o do
Inpe, aí no Brasil.
(MB)
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