FESTA GEEK >> Evento que reuniu mais de 6.000 participantes em SP ofereceu internet a 10 Gbps, mas enfrentou tumultos

Carol Guedes/Folha Imagem

Visão geral do pavilhão 3 do Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, onde ocorreu a segunda edição da Campus Party

DANIELA ARRAIS
DA REPORTAGEM LOCAL

Quando um evento se intitula o maior encontro de internet e cultura digital do planeta, tem que estar preparado para os riscos de tamanha grandiosidade. E eles não foram poucos na segunda edição brasileira da Campus Party, que terminou no último domingo, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo.
Brigas, expulsões e furtos foram registrados -e, em uma básica busca na internet, dá para encontrar vídeos que comprovam as situações.
A madrugada de sexta-feira foi a mais agitada. O rapper carioca De Leve se apresentava na área Sarau Digital com a banda Leme, quando começou a ser hostilizado por alguns "campuseiros", que teriam se ofendido com os palavrões da música "México".
Na mesma madrugada, dois jovens foram expulsos pela organização do evento após burlarem a proibição de consumir bebidas alcoólicas. O acesso ao acampamento ficou fechado por cerca de meia hora.
Houve, ainda, registro de quatro furtos: dois laptos, um iPhone e uma câmera digital.
Outra reclamação dos participantes foi a velocidade da conexão, de 10 Gbps. Apesar de ter sido o dobro da edição anterior, era comum ouvir reclamações a respeito da taxa de transferência de dados. Nos primeiros dias, a conexão ficou instável e chegou a a cair.

6.655
foi o número total de inscritos na Campus Party deste ano. Desse número, 72% tinham entre 18 e 29 anos, enquanto 1,9% tinha acima de 50 anos. As mulheres corresponderam a 32,82% dos participantes

62,7%
é a porcentagem de uploads feita durante a Campus Party -os downloads correspondem a 37,3%, segundo a organização do evento. Assim como no ano passado, mais gente subiu conteúdo do que baixou para seus micros


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