São Paulo, quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

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Inspirados em outras mídias, novos jogos nascem de mangá e animação

THÉO AZEVEDO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Afro Samurai, baseado no mangá de Takashi Okazaki, e Coraline, que estende a história do filme de animação com estreia prevista para fevereiro, mostram a afinação dos games com outras mídias.
Para PlayStation 3 e Xbox 360, Afro Samurai baseia-se na série de anime. A mescla de hip hop e estética japonesa segue o mesmo enredo visto na TV.
No game, o som tem papel importante: a inteligência artificial dos inimigos é ditada pelo ritmo da trilha sonora de RZA, do grupo Wu-Tang Clan, que cuidou das músicas de "Kill Bill: Volume 1". A voz do guerreiro que dá nome ao jogo foi dublada por Samuel L. Jackson.
O capricho também está nos gráficos, que reproduzem combates com estilo, mesclando movimentos acrobáticos e utilização de objetos do cenário para deixar a ação dinâmica.
Em forma de game, Afro Samurai é tão violento quanto o desenho, o que explica a classificação para maiores de 17 anos recebida nos Estados Unidos.

Aventura surreal
Antes mesmo de o filme -baseado no livro de Neil Gaiman- estrear, o jogador pode se divertir com o game de Coraline. Tudo começa quando a garota descobre uma realidade misteriosa e fantástica.
O visual reproduz objetos e personagens (bonecos de massa) fotografados quadro a quadro. Leve de jogar, consiste em uma série de minigames, que permitem personalizar o look de Coraline, preencher seu livro de fotos e destravar trabalhos de arte utilizados no longa.
Assim como no filme, no game, que saiu para PS2, Wii e Nintendo DS, embora Coraline sinta-se fascinada pelo mundo de brincadeira, logo ela vê que o desafio é retornar à vida real.
Tanto Afro Samurai quanto Coraline, indicado para maiores de dez anos, podem ser encontrados em importadores.


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