São Paulo, quarta-feira, 28 de fevereiro de 2001

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Correio oferece Internet para acesso público

DA REPORTAGEM LOCAL

Colocar micros com acesso à rede nas 12.212 agências de correio do país. É o que os Correios pretendem fazer "no menor prazo possível", segundo Fausto Weiler, assessor de imprensa da instituição.
Esse projeto começou em julho do ano passado, mas ainda está longe de ser concretizado: há apenas 120 máquinas instaladas no país.
Nesses computadores, que usam modems de 56 Kbps, o acesso à rede é gratuito. E, segundo Weiler, os micros são utilizados diariamente por cerca de 3.000 pessoas.
Cada um desses usuários tem 15 minutos para navegar. O tempo é controlado por funcionários das agências, que também orientam as pessoas pouco familiarizadas com a rede.
"Tem gente que chegou aqui sem nunca ter usado um computador e que, agora, entra na Internet todos os dias", diz Daziel Alves de Souza, 27, monitor de uma agência de Pinheiros, zona sudoeste de São Paulo.
Um desses usuários assíduos é o organizador de pacotes turísticos Francisco Mendonça, 34. Profissionalmente, ele usa os terminais do correio para pesquisar preços de pousadas, mas, por prazer, gasta um bom tempo em sites de leilões. "Fico comprando e vendendo coisas, pena que são só 15 minutos por vez", diz. Só que Mendonça não se dá por vencido: quando seu tempo expira, ele volta para o fim da fila. Mas isso pode não durar muito.
Dentro de algum tempo, os Correios começarão a cobrar pelo acesso. "Mas ainda não há prazo ou valor determinados", diz Weiler. Hoje, para manter os 120 micros públicos, a instituição gasta R$ 300 mil por mês.


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