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Correio oferece
Internet para acesso público
DA REPORTAGEM LOCAL
Colocar micros com acesso à rede nas 12.212 agências
de correio do país. É o que os
Correios pretendem fazer
"no menor prazo possível",
segundo Fausto Weiler, assessor de imprensa da instituição.
Esse projeto começou em
julho do ano passado, mas
ainda está longe de ser concretizado: há apenas 120 máquinas instaladas no país.
Nesses computadores, que
usam modems de 56 Kbps, o
acesso à rede é gratuito. E,
segundo Weiler, os micros
são utilizados diariamente
por cerca de 3.000 pessoas.
Cada um desses usuários
tem 15 minutos para navegar. O tempo é controlado
por funcionários das agências, que também orientam
as pessoas pouco familiarizadas com a rede.
"Tem gente que chegou
aqui sem nunca ter usado
um computador e que, agora, entra na Internet todos os
dias", diz Daziel Alves de
Souza, 27, monitor de uma
agência de Pinheiros, zona
sudoeste de São Paulo.
Um desses usuários assíduos é o organizador de pacotes turísticos Francisco
Mendonça, 34. Profissionalmente, ele usa os terminais
do correio para pesquisar
preços de pousadas, mas,
por prazer, gasta um bom
tempo em sites de leilões.
"Fico comprando e vendendo coisas, pena que são só 15
minutos por vez", diz. Só
que Mendonça não se dá por
vencido: quando seu tempo
expira, ele volta para o fim
da fila. Mas isso pode não
durar muito.
Dentro de algum tempo,
os Correios começarão a cobrar pelo acesso. "Mas ainda
não há prazo ou valor determinados", diz Weiler. Hoje,
para manter os 120 micros
públicos, a instituição gasta
R$ 300 mil por mês.
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