São Paulo, quarta-feira, 28 de fevereiro de 2001

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INTERNET 24 HORAS

Cibercafés são turbinados por linhas de alta velocidade; confira serviços adicionais e acesso de graça

Conexões de banda larga ganham as ruas

Patrícia Santos/Folha Imagem
A estudante Karina Choi, 16, que tem micro em casa e frequenta o PlayNet, diz que só não vai ao cibercafé quando está doente


ALEXANDRE VERSIGNASSI
DA REPORTAGEM LOCAL

Os cibercafés entraram de vez na era da banda larga. Linhas telefônicas velozes e conexões via cabo já são quase unanimidade nesses lugares, que misturam lanches, sucos e micros com acesso à rede em um só ambiente.
"O pessoal gosta de fazer coisas que exigem banda larga, como participar de games pela Internet", diz Luís Han, dono do cibercafé paulistano PlayNet (tel.: 0/ xx/11/3326-9720), que conta com 40 micros ligados à rede a partir de uma conexão de 2 Mbps.
Mas atenção: quando várias máquinas dividem uma conexão, a velocidade do acesso diminui. No caso acima, se os 40 micros estiverem conectados, cada máquina acessará a rede a uma velocidade de apenas 50 Kbps. Portanto, se você quiser aproveitar de fato as benesses da banda larga, o ideal é ir a cibercafés assim fora dos horários de maior movimento, como o início da noite.
O preço da navegação em cibercafés varia entre R$ 4 e R$ 12 a hora. Mesmo assim, uma parte do público é formada por pessoas que têm seu próprio micro. "Tudo o que tem neste cibercafé (o PlayNet) eu tenho em casa. Mas aqui eu encontro meus amigos", diz a estudante Karina Choi, 16.
Assim como acontece com bares e danceterias, há cibercafés para vários gostos e tribos.
O Smartbiz, por exemplo, é dedicado aos adeptos da cultura clubber. Trata-se de um cubículo enfurnado em uma galeria paulistana frequentada por amantes da música eletrônica. Lá, os micros dividem espaço com latinhas de energéticos. Nas noites de sexta, um DJ comanda o som da casa .
Em suma: basta procurar para achar um cibercafé com a sua cara.

Serviços extra
Ir a um cibercafé pode ser uma boa pedida para quem não tem um scanner em casa e quer pôr fotos na rede.
O escaneamento pode ser feito em vários deles e custa entre R$ 0,50 (no Cyber Coffee & Book do Center Norte) e R$ 2,50 (no @quipontocom).
Já quem não tem gravador de CDs pode "queimar" os seus na rua mesmo. No @Point, o serviço de gravação custa R$ 10.


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