São Paulo, quarta-feira, 28 de abril de 2010

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Preço, brilho e peso são destaques da LCD

AVANÇO TECNOLÓGICO >> Uso de iluminação por LEDs fez com que esses aparelhos passassem a consumir menos energia

EMERSON KIMURA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Cada vez melhores e mais baratas, as LCDs (telas de cristal líquido) dominam o mercado mundial de televisores. Quando comparadas às TVs de plasma, as LCDs costumam levar vantagem nestes quesitos: brilho da imagem, reflexo da luz ambiente, consumo de energia, peso, espessura e oferta em tamanhos pequenos.
Basicamente, o brilho das LCDs é determinado pela intensidade de sua fonte de luz. Isso faz com que elas alcancem facilmente altos níveis de luminância, bem superiores aos das TVs de plasma.
Devido aos filtros e polarizadores, as LCDs costumam refletir pouco a luz ambiente. Essa baixa quantidade de reflexo somada à alta capacidade de brilho resulta em um bom nível de contraste em ambientes muito iluminados.
Em termos de imagem, a maior vantagem das LCDs em relação às TVs de plasma é a qualidade em lugares com muita incidência de luz, cheios de lâmpadas ou janelas. Se você planeja assistir à TV em ambientes claros, uma LCD é provavelmente a melhor escolha.
As LCDs costumam consumir menos energia do que as TVs de plasma, ainda que estas tenham melhorado nesse quesito. E é comum ver LCDs mais leves, finas e menores que as TVs de plasma.

Desvantagens
Contraste, ângulo de visão, imagens em movimento. Nesses quesitos, apesar de todos os avanços, os modelos de LCDs ainda costumam perder para as TVs de plasma.
A passagem da luz torna o pixel visível para o usuário em uma LCD. Quando o pixel deve ser preto, porém, o ideal é que toda a luz seja bloqueada, mas, devido a limitações da tecnologia, isso não ocorre. O resultado: "vazamentos" de luz, que deixam a cor preta das LCDs com uma aparência mais clara do que a das TVs de plasma.
Isso acaba por comprometer, entre outras coisas, o nível de contraste, um dos aspectos mais importantes em qualidade de imagem. Esse é um problema grave, principalmente em ambientes com pouca luz.
Não basta iluminar o lugar para resolver a questão. A qualidade da imagem de uma LCD em um ambiente altamente iluminado tende a ser inferior à de uma TV de plasma em um lugar escuro. As LCDs com iluminação de LEDs podem ter melhor nível de contraste, mas não chegam a ser tão boas quanto as TVs de plasma.
Outro ponto negativo das LCDs é o ângulo de visão. Assistir a LCDs a partir de posições um pouco distantes do centro da tela pode ser frustrante. Um deslocamento de 10 ou 20 graus para o lado já é capaz de prejudicar a qualidade da imagem. O melhor a fazer antes de compra é checar pessoalmente se esse prejuízo é aceitável.
As LCDs são historicamente associadas -talvez até de maneira exagerada- a problemas com imagens em movimento, como borrões ou fantasmas. Até por isso, os fabricantes investem em taxas de atualização mais rápidas, como 120 Hz (ou 120 quadros por segundo), 240 Hz e até 480 Hz, enquanto o padrão é 60 Hz. Os borrões ainda ocorrem nas LCDs, mas, na maioria das vezes, eles não são visíveis para o espectador, a não ser quando ele pausa o vídeo. De qualquer maneira, a vantagem nesse quesito ainda é das TVs de plasma.
Alguns modelos de LCD adicionam novos quadros de imagem, em vez de simplesmente repeti-los. Com isso, os borrões diminuem, mas a imagem tende a perder sua qualidade original. Felizmente, é uma funcionalidade que geralmente pode ser desativada pelo usuário.

Preços
Para modelos do mesmo tamanho, as LCDs costumavam ser bem mais caras do que as TVs de plasma, mas isso é algo que está mudando.
As LCDs estão cada vez mais acessíveis, com alguns modelos já apresentando preços comparáveis aos de TVs de plasma, e a tendência é que as LCDs se tornem a opção mais barata, o que deve ajudar a ampliar sua vantagem no mercado.

TELA SUPERLARGA CHEGA DEPOIS DA COPA
Com previsão de lançamento para setembro, o Philips Cinema 21:9 (56PFL9954H) atrai pela tela de 56 polegadas superlarga, capaz de exibir filmes gravados no aspecto 2,35:1 sem mostrar as barras pretas que apareceriam no topo e embaixo do vídeo em uma tela de proporção 16:9; o Cinema 21:9 oferece acesso a serviços via internet e deve chegar ao país com receptor de TV digital


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