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Ameaça gera preocupação e pode ser ilegal
DO "THE NEW YORK TIMES"
Com uma equipe de 15 pessoas, a Overpeer é a maior de
cerca de uma dúzia de empresas fundadas para criar métodos contra a pirataria musical.
Os cinco grandes grupos da
indústria fonográfica -Universal Music Group, Warner
Music Group, Sony Music Entertainment, BMG (Bertelsmann) e EMI- financiaram o
desenvolvimento de programas contra pirataria, mas nenhum deles discute os detalhes.
A Warner Music emitiu uma
declaração em que dizia: "Fazemos tudo que julgamos apropriado, dentro da lei, a fim de
proteger nossos direitos autorais". Uma porta-voz da Universal Music disse que a empresa "está engajada na adoção
de medidas técnicas legais".
A possibilidade de as gravadoras decidirem lançar uma
dura campanha antipirataria
criou uma divisão entre alguns
executivos da área musical, que
estão preocupados em encontrar um equilíbrio entre reprimir a pirataria e influenciar
seus clientes.
Também há dúvidas quanto
à possibilidade de as empresas
serem responsabilizadas pelas
pessoas que tenham seus computadores atacados.
"Algumas dessas coisas serão
ilegais", diz Lawrence Lessig,
que leciona direito na Universidade Stanford e é especializado
em direitos autorais na internet. "Isso dependerá de elas
causarem uma quantidade suficiente de danos. A lei tem como lidar com a violação de direitos autorais. Congelar o
computador das pessoas não
está dentro do escopo das leis
de direitos autorais."
Os provedores de acesso à internet também estão nervosos
com os programas antipirataria. Sarah B. Deutsch, da Verizon, disse que se preocupa com
qualquer programa que reduza
a velocidade das conexões. "Isso poderia tornar-se um problema com o qual não saberíamos lidar", afirma.
Tradução de Angela Caracik
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