São Paulo, quarta-feira, 28 de agosto de 2002

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DIVERSÃO

Conheça novidades da sequência do best-seller em jogos de ação, que chega no próximo ano e vai ter mais interação

Gráficos ganham qualidade em Doom III

Reprodução
Na cena, um dos monstros do Doom III, que teve o sistema gráfico aprimorado


THÉO AZEVEDO
ESPECIAL PARA A FOLHA

O Doom III, sequência de um dos títulos de ação de maior sucesso na história dos games, e que chegou a definir um estilo de jogo, foi a principal atração da QuakeCon, realizada há cerca de duas semanas no Texas, EUA. O evento organiza campeonatos via rede local entre gamemaníacos, mas, principalmente, caracteriza-se pela exposição e demonstração de alguns projetos da id Software. É o caso do Doom III, que tem lançamento previsto para o próximo ano e está sendo apresentado a conta-gotas.
Na E3, principal feira de games do mundo, que foi realizada no primeiro semestre, a amostra foi curtíssima. Agora o jogo foi demonstrado durante cerca de meia hora por John Carmack, um dos principais programadores da id Software. Ele fez questão de afirmar que Doom III não será uma "caça a cartões de acesso", ou seja, os objetivos de cada uma das fases serão mais elaborados. Ao se aproximar de um terminal, por exemplo, a arma é guardada e surge um cursor para auxiliar na operação do equipamento, que pode ser útil para obter passagem a determinados locais.
Para os fãs da série, a boa notícia é a presença de algumas armas e inimigos já conhecidos das versões anteriores. O sistema gráfico, porém, mudará completamente: a interação com objetos do cenário será muito intensa.
Quando o jogador atirar num lustre em uma sala escura, por exemplo, a iluminação se moverá para todos os cantos, em tempo real. A empresa também promete mais realismo na movimentação e no comportamento dos monstros. Ao morrer, uma criatura pode até rolar de uma escada, estatelando-se no chão.
Tanto requinte gráfico acaba exigindo sacrifícios: sobrou para o modo multijogador, que é composto por um simples "deathmatch" (confronto direto) entre no máximo quatro participantes. Uma vez iniciada a partida, outros usuários não poderão mais ingressar na disputa. Na verdade, a id sempre considerou Doom III um jogo individual. Mas Carmack não descarta novos recursos multiplayer após o lançamento do jogo -na forma de uma expansão, por exemplo.
Na QuakeCon 2002, Doom III foi exibido em resolução 800x600 em um Pentium 4 de 2,2 GHz e placa aceleradora modelo Radeon 9700. De acordo com a id Software, para jogá-lo, será necessário, no mínimo, um Pentium de 1 GHz com placa aceleradora modelo GeForce256 ou GeForce2.
Além do Doom III, outros dois jogos da id Software também fizeram suas aparições.
Elite Force II, jogo de ação baseado na série "Jornada nas Estrelas", vai trazer alguns elementos do novo filme da saga, "Nemesis", cuja estréia nos cinemas norte-americanos será em dezembro. Naturalmente modelos inéditos de monstros e armas também estão incluídos. Elite Force II tem lançamento previsto para 2003.
O outro jogo é Enemy Territory, expansão para Return to Castle Wolfenstein que, para funcionar, dispensa a versão original do jogo. Nas missões da nova campanha, o personagem principal, Blazkowicz, vem acompanhado de soldados aliados, controlados pelo computador. Para o modo multijogador, está programada a inclusão de novas classes de personagens. A expansão chega ao mercado ainda este ano.

Théo Azevedo é editor do site www.theogames.com.br


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