São Paulo, quarta-feira, 28 de agosto de 2002

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SEGURANÇA

KaZaA está outra vez na mira de praga virtual

Vírus volta a perturbar usuário que troca arquivos pela internet

FREE-LANCE PARA A FOLHA

As redes de troca de arquivos, como o KaZaA e o Morpheus, são populares entre os internautas. No entanto, estes softs têm se tornado alvos de pragas virtuais, que aproveitam o contato entre desconhecidos e as pastas abertas.
Recentemente, o KaZaA foi vítima de um vírus que se espalhava por meio de anúncios. Agora, a rede volta a estar na mira de pragas virtuais.
Segundo as fabricantes de antivírus McAfee e Sophos, o vírus Duload atrai as vítimas com nomes falsos de arquivos e expõe o computador a hackers.
Ao clicar em um desses arquivos, é criada uma cópia do vírus no diretório C:"Windows"System com o nome "SystemConfig.exe" e o registro do Windows é modificado, sendo aberto quando o sistema é inicializado.
A praga ainda cria uma subpasta, "Media", onde armazena arquivos com nomes de programas piratas, fotos e vídeos pornográficos e emuladores de videogames.
E, ao modificar novamente o Windows, permite que essa pasta seja compartilhada no KaZaA.
O vírus também baixa cavalos de Tróia, permitindo o acesso de hackers ao micro.
Como a vacina para o Duload ainda está sendo desenvolvida, os usuários devem manter seus programas antivírus atualizados.

Microsoft
Alertas de segurança da Microsoft revelaram mais falhas críticas no Office e no Internet Explorer, colocando em risco os usuários, que podem ter seus arquivos expostos e alterados por hackers.
Sites ou e-mails perigosos podem usar o Office Web Components -que coloca documentos dentro do navegador- para executar programas, alterar dados ou até apagar todo o conteúdo do disco rígido do micro.
A falha aparece nos programas Office 2000, Office XP, Money 2002, Money 2003, Project 2002 e softs de servidor relativos a eles.
Além disso, a Microsoft também alertou para seis novos bugs nas versões mais recentes do Internet Explorer, 5.01, 5.5 e 6.0, permitindo a invasão do micro.
As falhas permitem que hackers executem código remotamente na máquina, leiam arquivos XML em sistemas remotos e rodem arquivos executáveis.
Os usuários devem fazer as atualizações dos programas em www.microsoft.com/security.
A Microsoft já divulgou, desde o começo do ano, mais de 30 boletins de segurança em uma campanha para enfatizar a segurança e gastou cerca de US$ 100 milhões com a iniciativa. (CL)


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