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Ginga está em desenvolvimento há 17 anos e ainda não é comerciável
DA REPORTAGEM LOCAL
O sistema Ginga, programa
que servirá como um sistema
operacional do conversor, está
sendo desenvolvido há 17 anos
por meio de uma parceria entre
o Laboratório de Aplicações de
Vídeo Digital, da UFPB (Universidade Federal da Paraíba),
e o Laboratório Telemídia, da
PUC-Rio, informou o professor
Luis Fernando Gomes Soares,
responsável pelo Telemídia.
Ele diz que o software está
pronto e que alguns fabricantes
já o estão testando. "Os primeiros aparelhos com Ginga devem chegar no início do ano
que vem", prevê o acadêmico.
A expectativa de Walter Duran, diretor de tecnologia da
Philips, é mais pessimista: ele
disse, em uma reunião com a
imprensa, que o Ginga estará
maduro para os fabricantes no
final de 2008 e que, por enquanto, não é possível construir o aparelho que o suporte
sem conhecer suas especificações finais.
"Se um computador trava, as
pessoas costumam entender,
porque é esperado. Mas uma
TV não pode travar, senão a
pessoa nunca mais compra nada daquela marca. A rejeição é
muito maior em eletrônicos de
áudio e vídeo", diz Duran.
O Ginga é o único programa
autorizado pelo Fórum do
SBTVD (Sistema Brasileiro de
TV Digital), ou seja, os fabricantes não podem instalar outra tecnologia para oferecer interatividade.
Criado com recursos das
duas universidades, do Governo Federal e de empresas de
eletrônicos, de radiodifusão e
de telecomunicações, o sistema
e as pesquisas para definir o padrão teriam custado menos de
R$ 150 milhões, informou Carlos Fructuoso, membro do conselho deliberativo do Fórum da
TV Digital.
(CR)
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