HEROÍNA ALIADA Jogo é baseado na vida da agente secreta Violette Szabo

THÉO AZEVEDO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Capturada, torturada e executada pelos nazistas aos 23 anos, durante a Segunda Guerra Mundial, a agente secreta francesa Violette Szabo serviu de inspiração para a personagem Violette Summer, protagonista de Velvet Assassin, que acaba de chegar às prateleiras dos Estados Unidos, distribuído pela SouthPeak.
Com versões para PC e Xbox 360, o game ajuda a suprir a carência de títulos de espionagem. Em instalações de países como França, Polônia e Alemanha, Violette deve assassinar oficiais do alto comando nazista, resgatar civis e destruir edifícios inimigos.
O silêncio e a escuridão são os maiores aliados da moça, que também pode abrir fogo quando necessário.
Quando um soldado nota algo suspeito, como uma movimentação repentina, fica alerta -é hora de a espiã se esconder e ficar quieta por algum tempo. Se o inimigo não se convencer, certamente chamará reforços, o que deixará a espiã em apuros.
Se estiver realmente encrencada, ela pode utilizar morfina para pausar o tempo por alguns momentos, interrompendo a ação à sua volta. Não parece algo muito realista, mas existe uma explicação: as situações todas estão na mente da protagonista, que, na verdade, está em coma em um hospital alemão e é vigiada pelos nazistas.
À primeira vista, o que chama a atenção na espiã são seus atributos físicos, mas não demora a aparecer sua face brutal: ao surpreender um inimigo pelas costas, pode cortar a garganta dele ou puxar o pino da granada em seu cinto e sair de perto a tempo de assistir à explosão.
Quanto mais assassinatos e missões cumpridas no currículo, melhor para a agente, que ganha experiência e aperfeiçoa atributos como sua saúde e a duração do efeito da morfina. Seu arsenal também merece respeito: há lança-chamas, escopetas e metralhadoras.
Com tanto poder de fogo e lances violentos, não é de surpreender que Velvet Assassin tenha sido classificado para maiores de 17 anos nos EUA.


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