DA FRANCE PRESSE

Aproximadamente uma em cada dez crianças norte-americanas que joga videogame pode ficar viciada no passatempo, segundo pesquisa realizada no país e divulgada na semana passada.
Conduzido pelo Instituto Nacional de Mídia e da Família, da Universidade Estadual de Iowa, o relatório concluiu que muitas crianças mentem, emprestam dinheiro dos amigos e fogem dos deveres para jogar videogame.
"O estudo tem como objetivo demonstrar se a jogatina patológica é uma questão que merece maior atenção", explicou Douglas Gentile, professor-assistente de psicologia. "Com quase um em dez jovens jogadores demonstrando problemas no mundo real por causa do ato de jogar, nós concluímos que sim, merece", completou.
Os pesquisadores usaram como base uma amostra nacional que ouviu 1.178 pessoas entre 8 e 18 anos de idade, com quase a mesma quantidade de homens e mulheres.
Quase 90% deles disseram que jogam videogame.
Dos jogadores, 8,5% exibiram "padrões patológicos de jogatina", caracterizados pela presença de pelo menos seis dos 11 sintomas clínicos, prejudicando a vida social, as relações com a família e a escola, ou mesmo provocando problemas psicológicos.


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