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SOFTWARE
Sistema vai exigir novo PC
Microsoft apresenta Windows para 2005
BRUNO GARATTONI
ENVIADO ESPECIAL A LOS ANGELES
A próxima versão do sistema
operacional Windows, cujo nome
provisório é Longhorn, só deverá
chegar ao mercado em 2005. Mesmo assim, foi o destaque do Professional Developers Conference,
evento da Microsoft que reúne
milhares de programadores e vai
até amanhã em Los Angeles.
As principais novidades do
Longhorn estão na organização
dos arquivos. Segundo a Microsoft, a próxima versão do Windows permitirá agrupar documentos de acordo com vários critérios -autor ou assunto- de
maneira "virtual", ou seja, sem
precisar distribuir os arquivos em
pastas. Os documentos poderiam
ficar esparramados de qualquer
maneira que o Longhorn se encarregaria de organizá-los para o
usuário.
Como integra os dados de vários programas, o recurso de organização "virtual" oferece possibilidades interessantes: com dois
cliques, mostra toda a comunicação do usuário com uma determinada pessoa -e-mails, textos,
planilhas, apresentações e mensagens instantâneas.
Foi confirmada a inclusão, na
próxima versão do Windows, da
controversa tecnologia Palladium, que promete melhorar a segurança do PC, mas pode ser usada, segundo críticos, para aumentar o domínio da Microsoft sobre
o mercado de softs (www.eff.org/Infra/trusted_computing/20031001_meditations.php). O
Longhorn traz uma interface gráfica levemente modificada: combina as formas do Windows XP
com janelas transparentes e superfícies metálicas -dois elementos copiados do sistema Mac
OS X, da Apple. Mas as telas do
Longhorn (em www.neowin.net/comments.php?id=14694&category=main) não devem ser levadas muito a sério: é costume entre
as empresas de software esconder
a verdadeira aparência de seus
softs até o efetivo lançamento.
O hardware mínimo necessário
para instalar o Longhorn não foi
divulgado, mas é provável que os
interessados tenham de adquirir
micros novos. Dois motivos: a
tecnologia Palladium não funciona nos PCs atuais, pois exige uma
placa-mãe especial, e a Microsoft,
ao apresentar o sucessor do Windows, disse que pretende tirar
proveito do hardware potente dos
micros de 2006 -que terão, diz a
empresa, chips de 4 a 6 GHz e 2
Gbytes de memória RAM e disco
rígido de 1.000 Gbytes.
O jornalista viajou a convite da Microsoft
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