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São Paulo, quarta-feira, 29 de outubro de 2003

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SOFTWARE

Sistema vai exigir novo PC

Microsoft apresenta Windows para 2005

BRUNO GARATTONI
ENVIADO ESPECIAL A LOS ANGELES

A próxima versão do sistema operacional Windows, cujo nome provisório é Longhorn, só deverá chegar ao mercado em 2005. Mesmo assim, foi o destaque do Professional Developers Conference, evento da Microsoft que reúne milhares de programadores e vai até amanhã em Los Angeles.
As principais novidades do Longhorn estão na organização dos arquivos. Segundo a Microsoft, a próxima versão do Windows permitirá agrupar documentos de acordo com vários critérios -autor ou assunto- de maneira "virtual", ou seja, sem precisar distribuir os arquivos em pastas. Os documentos poderiam ficar esparramados de qualquer maneira que o Longhorn se encarregaria de organizá-los para o usuário.
Como integra os dados de vários programas, o recurso de organização "virtual" oferece possibilidades interessantes: com dois cliques, mostra toda a comunicação do usuário com uma determinada pessoa -e-mails, textos, planilhas, apresentações e mensagens instantâneas.
Foi confirmada a inclusão, na próxima versão do Windows, da controversa tecnologia Palladium, que promete melhorar a segurança do PC, mas pode ser usada, segundo críticos, para aumentar o domínio da Microsoft sobre o mercado de softs (www.eff.org/Infra/trusted_computing/20031001_meditations.php). O Longhorn traz uma interface gráfica levemente modificada: combina as formas do Windows XP com janelas transparentes e superfícies metálicas -dois elementos copiados do sistema Mac OS X, da Apple. Mas as telas do Longhorn (em www.neowin.net/comments.php?id=14694&category=main) não devem ser levadas muito a sério: é costume entre as empresas de software esconder a verdadeira aparência de seus softs até o efetivo lançamento.
O hardware mínimo necessário para instalar o Longhorn não foi divulgado, mas é provável que os interessados tenham de adquirir micros novos. Dois motivos: a tecnologia Palladium não funciona nos PCs atuais, pois exige uma placa-mãe especial, e a Microsoft, ao apresentar o sucessor do Windows, disse que pretende tirar proveito do hardware potente dos micros de 2006 -que terão, diz a empresa, chips de 4 a 6 GHz e 2 Gbytes de memória RAM e disco rígido de 1.000 Gbytes.


O jornalista viajou a convite da Microsoft


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