São Paulo, quarta-feira, 29 de outubro de 2008

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Nigéria aposta em filme na rede

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Uma gangue liderada por um estudante chamado Hitler; o fantasma de uma esposa assassinada que volta para assombrar o marido. O que essas histórias têm em comum? Elas são o resumo de alguns dos mais populares filmes de Nollywood, na Nigéria, a terceira maior indústria do segmento no mundo, segundo o jornal "The Economist".
Sem os orçamentos milionários de Hollywood (EUA) e Bollywood (Índia), os filmes de Nollywood custam em média US$ 15 mil e são produzidos em pouco mais de dez dias. Vendidos em camelôs por US$ 2, são acessíveis para a maior parte da população do país.
Os problemas na hora da filmagem são os mais inusitados. Falta de eletricidade, traficantes locais exigindo dinheiro e ausência dos atores principais, que atuam em mais de um filme ao mesmo tempo.
Apesar disso, Nollywood chega a quase toda a África, à Inglaterra e aos Estados Unidos.
Segundo o diretor Tunde Kelani, em entrevista para o jornal "Independent", a tecnologia é a principal aliada de Nollywood. Usando câmeras digitais e divulgando seus filme em sites como nollywood.com e nollywood.net, eles mostram ao mundo o jeito nigeriano de fazer filmes. (JOÃO LOBATO)


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